9.9.07

Graças a Deus – e não a Darwin (1)

Aulas diárias de religião na pré-escola: antes de aprender a ler, as crianças já sabem de cor as histórias do Velho Testamento

O ensino religioso remonta aos primórdios do Brasil colonial. Foram os padres jesuítas, patrocinados pela coroa portuguesa, os fundadores de algumas das primeiras escolas brasileiras no século XVI. A educação, no Brasil de então, se prestava basicamente a disseminar o catolicismo e arrebanhar fiéis. Nos séculos seguintes, outras ordens religiosas vieram movidas pelo mesmo propósito: elas esparramaram tantas escolas pelo país que, juntas, chegaram a concentrar 80% das matrículas do ensino médio nos colégios particulares, como revela um censo do início do século XX.

Reinaram sem concorrência na elite do ensino até a década de 60, quando uma leva de escolas privadas começou a lhes roubar espaço, e elas tiveram de se reformular pela primeira vez para sobreviver aos novos tempos. Foi aí que os colégios confessionais se aproximaram dos laicos, ao se tornar menos doutrinários e desobrigar os estudantes de velhos hábitos, como ir à missa ou comungar.

A segunda mudança nessas escolas é recente, e está sendo impulsionada por outro fenômeno de mercado: o surgimento de grupos privados de ensino, mais profissionais na gestão e tão ou mais eficientes nos resultados acadêmicos. Resume o especialista Claudio de Moura Castro: "Ninguém mais matricula o filho numa escola só porque ela ensina religião, como ocorria antes, mas, sim, por oferecer um conjunto de bons serviços".

É justamente nesse quesito que muitas das escolas confessionais têm falhado, segundo mostra uma nova pesquisa sobre o assunto. De acordo com os dados do Ministério da Educação (MEC), as matrículas nos colégios católicos chegaram a cair 20% ao longo da última década. Estabilizaram-se, mas hoje não saem do lugar.

O trabalho revela que, no mesmo período, crescia a um ritmo surpreendente um outro tipo de escola religiosa: os colégios comandados pelos adventistas, egressos de um ramo protestante dos mais tradicionais da igreja evangélica. O fato chamou a atenção dos especialistas. Já são 318 dessas escolas no país, com 37% mais alunos do que dez anos atrás. Elas sobressaem em meio a milhares de outras não só porque proliferam rapidamente, mas também por seu bom nível acadêmico, aferido por medidores objetivos: algumas das escolas adventistas já aparecem entre as melhores do país nos rankings de ensino do MEC.

fonte: Veja

Um comentário:

Anônimo disse...

Deus apenas está ajudando os seus filhos, com a nobre missão de ajudar crianças a crescerem tanto mentalmente e espiritualmente. Este é o diferencial da rede de escolas adventistas, ela, alem de formar um bom profissional, tambemse importa com o carater da pessoa.

Deuss abençoe tds vc's!

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