25.7.06

Evangélicos sanguessugas

Os deputados que negociaram a propina mas não levaram

Entre a turma dos sanguessugas, há um quarteto bastante peculiar. Ele é formado por deputados que, segundo o depoimento do empresário Luiz Antônio Vedoin, se envolveram diretamente com o esquema de corrupção montado pela Planam, sem levar, no final, a propina que pretendiam. Os deputados Gilberto Nascimento (PMDB-SP), Waldemir Moka (PMDB-MS), Luciano Castro (PL-RR) e Pastor Frankembergen (PTB-RR), de acordo com o empresário Vedoin, apresentaram emendas para a compra de ambulâncias, acertaram com os donos da Planam o valor do suborno que embolsariam por elas, mas, por motivos diversos – alguns não conseguiram a liberação do dinheiro, por exemplo –, ficaram a ver navios.

trecho da matéria de capa da Veja desta semana. A revista traz os nomes e fotos dos 112 parlamentares acusados pelo chefe da máfia.

No texto acima, dois são evangélicos: Gilberto Nascimento (PMDB-SP) e Pastor Frankembergen (PTB-RR).

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