Deu no “The New York Times”. Em lugares remotos da China, quando um filho morre jovem, sem ter se casado, a família busca uma mulher morta para ser sua noiva. Assim que o cadáver é obtido, enterram o par junto, como se fosse um casal. Mesmo que eles não tivessem se conhecido em vida.
O hábito rural, conhecido como “minghun” ou casamento do pós-vida, ocorre por dois motivos. Pelos costumes chineses, as pessoas continuam a existir após a morte e os vivos são obrigados a cuidar de seus desejos. Eles acreditam ainda que uma vida de solteiro é incompleta e que um homem que morre sem ter se casado não pode encontrar a felicidade no além.
Conseguir uma esposa é difícil mesmo entre os vivos no interior da China. Por causa da política do filho único, as mães abortam os fetos femininos antes do nascimento ou abandonam as recém-nascidas. Por isso, os pais, além de perderem o filho, ainda tem que desembolsar dinheiro para encontrar uma noiva-cadáver. Palavras do agricultor Chen Xingwu, da aldeia Chenjiayuan, na beira do rio Amarelo.
- Há garotas que se afogaram no rio lá embaixo. Quando seus corpos são recuperados, suas famílias podem conseguir uns dois milhares de yuans (cerca de US$ 240) por eles.
Luiz Antonio Ryff, no blog Nonsense.
6.10.06
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2 comentários:
Tinha de ser esse povo medíocre. Eles são campeões de idiotices.
Acho que pior (ou igual a eles) só a Índia.
É uma maluquice só!
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