A mobilização de políticos, artistas e educadores pela comemoração do Dia do Saci em 31 de agosto não tem agradado todo mundo. A idéia de se homenagear o personagem do folclore nacional no Dia das Bruxas, deixando fantasias e abóboras de lado, não é aprovada por empresários, nem por bruxas.
Isso mesmo, além dos comerciantes que faturam com as festas e a venda de enfeites, as bruxas fazem seus protestos. Organizadas, as feiticeiras se surpreendem com o movimento pela institucionalização do baixinho de uma perna só como dono exclusivo da data.
A proposta é oficial, foi apresentada no Congresso Nacional pela deputada Angela Guadagnin (PT-SP), e, após ser aprovada pela Comissão de Educação e Cultura, está parada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Já existem leis sobre o dia do Saci em São Paulo (São Paulo, São José dos Campos e São Luís do Paraitinga) e no Espírito Santo (Vitória). Em São Paulo, além das leis municipais, foi aprovada também uma lei estadual. O Ministério Público Federal chegou a organizar uma audiência pública em 9 de setembro para discutir folclore.
Os “saciólogos” defendem que a celebração do Dia das Bruxas é uma tradição importada, baseada principalmente em aspectos comercial. “O Halloween está em supermercados, prateleiras, em tudo que é lugar. É só olhar na Rua 25 de Março nessa época. Tem coisa de Halloween até dizer chega. É diferente do que a gente faz”, critica o ilustrador José Luiz Ohi, que aproveita o dia 31 para o lançamento de um Anuário do Saci, com desenhos seus e textos de Mouzar Benedito.
fonte: G1
O projeto foi apresentado por Angela Guadagnin, a deputada petista que protagonizou a "dança da pizza". Barrada pelos eleitores, ela dançou na última eleição e não foi reeleita.
31.10.06
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Ainda bem que a bailarina ficou de fora.Uma imoral a menos no Congresso nacional! Não fará falat nenhuma!
Ela que vá dançar com o Saci, a quem se aliou!
Postar um comentário