O debate sobre a valorização do Saci vem desde o começo do século passado, quando Monteiro Lobato fez campanha para recolher histórias com o personagem e passou a escrever sobre o tema.
Atualmente, há associações de "proteção e criação" de sacis. José Oswaldo Guimarães, presidente da Associação Nacional de Criação de Saci, costuma dar entrevistas defendendo que o personagem existe mesmo.
Em meio à disputa pelo dia 31, os saciólogos organizam suas festas, bastante diversas das celebrações do Dia das Bruxas. Em lugar do Halloween com abóboras e fantasias, ou Raloim, como preferem os defensores do Saci, são organizadas celebrações culturais.
A Sociedade de Observadores de Saci ajudou a organizar três dias com apresentações musicais, palestras e brincadeiras infantis na cidade paulista de São Luís do Paraitinga - onde restaurantes servem abóbora com carne seca, prato típico brasileiro, no dia 31.
Mário Cândido, um dos diretores da associação, se empolga ao falar do Raloim Caipira. “Tenho vontade de fazer um livro com depoimentos de folcloristas de todo Brasil. Muitos que conhecem e podem falar sobre folclore já estão no ocaso da vida, eu queria aproveitar e lançar um livro sobre isso”, diz o observador.
Na capital, o Sesc promoveu durante a última semana uma exposição com desenhos de Sacis e no sábado (28), exibiu o filme “Somos todos Sacys”, de Rudá de Andrade e Sílvio Rocha, com uma discussão sobre o tema.
fonte: G1
31.10.06
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