8.10.06

Fulcro da questão

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar ainda não tem condições de avaliar se o senador Magno Malta (PL-ES) participou ou não da chamada "máfia das ambulâncias", disse o senador Demóstenes Torres (PFL-GO), relator do processo disciplinar contra Malta.

Demóstenes informou, entretanto, que os depoimentos desta quinta-feira "reforçam" a informação dada anteriormente pelo empresário Luiz Antônio Vedoin à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas: que o veículo entregue ao senador Malta era de propriedade da Planam, empresa da família Vedoin.

Segundo as denúncias, o Fiat Ducato utilizado por Magno Malta por um longo período teria sido dado a ele pela família Vedoin e, em troca, o senador teria se comprometido a apresentar emendas perante a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) para compra de ambulâncias superfaturadas.

Essa versão dos fatos é negada por Malta, que garante que o veículo foi emprestado a ele pelo deputado Lino Rossi. Demóstenes Torres deixou claro que está "fazendo de tudo" para esclarecer as denúncias, "ampliando as investigações e indo atrás de todos os detalhes". Para o relator, o fulcro da questão é saber se a família Vedoin doou ou não o veículo ao senador.

Em depoimento à CPI dos Sanguessugas, o deputado Lino Rossi disse que o Fiat Ducato era de sua propriedade e que emprestou o carro a Magno Malta para o transporte de músicos de uma banda gospel do senador.

fonte: ABN Notícias

2 comentários:

Anônimo disse...

A verdade virá aluz! Estamos esperando por ela!
Enquanto isso, torcendo para que o Lula percas as eleições!

Anônimo disse...

Ta aí outra caixa preta que precisa ser aberta de fato!

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