Presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981, Jimmy Carter fez dos direitos humanos uma das diretrizes de seu governo. Continuou se dedicando à causa nas décadas seguintes, o que lhe valeu o Nobel da Paz de 2002. No livro Nossos Valores em Risco (editora Manole), ele fala de sua fé cristã e critica o fundamentalismo do governo Bush.
Veja -O presidente George W. Bush – que, como o senhor, se declara cristão – está em contradição com a própria fé em questões como a guerra ou os direitos humanos?
JC - Sim, há uma contradição, mas eu não gostaria de comentar as convicções religiosas do presidente Bush.
Veja - Por que não? Não é correto especular sobre o que vai no coração e na mente de outras pessoas, ou contestar o compromisso que elas têm com seus valores religiosos. Minha interpretação do cristianismo é diferente de outras. O Jesus Cristo a quem dirijo minhas orações é o Príncipe da Paz. Eu acredito que um compromisso fundamental do cristianismo é a promoção da paz, e não da guerra preventiva, por exemplo. Mas há outras pessoas igualmente devotas que têm uma concepção diferente.
fonte: Veja
26.10.06
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Esse Jimmy Carter é muito querido, pessoa especial e da paz! Dificilmente os estados Unidos terá outro presidente com as suas características! Tá aí o Bush que não me deixa mentir!
Tudo o que li sobre o Jimmy Carter são elogíos! Que pessoa maravilhosa ele é! Alguém que vale a pena ser lembrado! Fez por merecer!
Olá Sérgio,
Não sei se você lembra de mim. Eu trabalhava no Seara Hotel em Fortaleza, quando você se hospedou lá pra uma conferência da Editora Vida. Só queria agradecer (depois de dois anos:)) pelo livro que você me mandou! Recebi logo antes de me mudar pra Nova York. Estou estudando aqui e gostando muito. Que Deus te abençôe bastante!
Quanto a entrevista acima, opiniões como a dele são bem raras por aqui. O meio cristão, pelo menos na área que moro, é todo defensor da "just war theory."
Um abraço!
Postar um comentário