Levantamento parcial feito pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) aponta uma diminuição significativa da chamada bancada evangélica no Congresso Nacional.
De acordo com o Diap, foram identificados até agora 30 deputados federais eleitos ou reeleitos, que teriam ligação direta com as igrejas de confissão evangélica (pastores ou bispos) ou que professam a religião abertamente. Outros quatro senadores evangélicos, eleitos em 2002, permanecem no Congresso até 2011.
Na atual legislatura, a bancada chegou a contar com cerca de 70 deputados. Apenas 17 foram reeleitos. Dezesseis sequer tentaram voltar ao Congresso. Um deles, Carlos Rodrigues, ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, renunciou à vaga depois de ter seu nome citado no caso do mensalão.
Foi exatamente o envolvimento de membros da bancada no caso do mensalão e na máfia dos sanguessugas, diz o Diap, que influiu fortemente neste resultado negativo para a bancada.
O Diap mostra que entre os 49 atuais integrantes da bancada evangélica que não se elegeram ou sequer tentaram concorrer à reeleição, 16 tiveram o nome envolvido em casos de compra superfaturada de ambulâncias com dinheiro de emendas parlamentares.
A análise do Diap mostra que, na última eleição, a evolução da bancada teve relação direta com a boa performance de pessoas ligadas à Igreja Universal. Nesta legislatura, a igreja chegou a ter 22 congressistas, ficando com 21 após a renúncia de Rodrigues.Agora, a Universal elegeu apenas 4 deputados. Todos chegam pela primeira vez ao Congresso. No Senado, a igreja mantém os dois senadores -Marcelo Crivella (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES)-, que têm mandato até 2011.
fonte: Folha Online
entre vários erros, a versão publicada originalmente informava que Magno Malta faz parte da Igreja Universal. Confira o primeiro texto e o erramos.
12.10.06
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Um comentário:
Batista, Universal tanto faz, não deveria estar nessa lista em hipótese alguma!
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