"O mundo dos fatos estende-se para além do mundo das palavras" (T. H. Huxley).
Neófito na blogosfera, tinha dúvidas de como lidar c/ o lance da hiperexposição. Já havia refletido um pouco s/ esse assunto por causa do Orkut. Decidi tanto deixar o álbum de fotos quanto os recados recebidos, exceção às historinhas piegas e spam de matizes variados.
Diariamente 70 a 100 pessoas passam pela minha página, sabe Deus o motivo. Lêem tanto as inúmeras manifestações de carinho quanto os recadinhos triviais. Analisam as mais de quinhentas comunidades que assino e sei lá o que imaginam ao ver esse mosaico mal-ajambrado.
A expedição voyeurística remete à ilustração clássica dos cegos descrevendo o elefante. Graças à bondade divina e às pílulas azuis de Xenical, o estado físico do que vos escreve em nada se assemelha ao do paquiderme em questão. No entanto, a lição é a mesma. Pistas verdadeiras e conclusões falsas.
Como no poema de Arthur Ford, é preciso rogar a Deus que nos livre "da covardia que não aceita novas verdades, da preguiça que só aceita meias verdades e da arrogância de pensa saber toda a verdade”. (continua)
31.10.06
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Um comentário:
Por que parou parou por que? Fala mais, Pava.
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