Os espíritos estão em todo lugar. Basta ligar a TV. Na novela O Profeta, eles dão o poder da premonição ao protagonista Marcos, interpretado por Thiago Fragoso - e uma antecessora recente, Alma Gêmea, que era sustentada por uma história de reencarnação, rendeu a maior audiência de uma novela das seis em dez anos.
Em Páginas da Vida, a falecida Nanda (Fernanda Vasconcellos) visita o pai, Alex, papel de Marcos Caruso, e a filha com síndrome de Down, Clara. Nos canais fechados, então, há uma onda de séries sobre o sobrenatural. São 14, fictícias ou documentais, que exploram a reencarnação e a comunicação com outras almas.
Uma delas, Ghost Whisperer, estreou nos Estados Unidos em 2005 com 11,4 milhões de espectadores. No Brasil, este ano, tem sido o programa mais visto no horário. O que também vale para Psychic Detectives.
Aqui, a crença em entidades do além é amparada principalmente pelo espiritismo e a onda vem acompanhada de uma mudança de perfil da religião. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o espiritismo tem hoje 20 milhões de adeptos - cresceu 40% em cinco anos, principalmente nos Estados mais ricos e escolarizados.
Quem professa essa fé tem renda 150% superior à média nacional, e 52% ganham mais de cinco salários mínimos. Estes novos seguidores valorizam as explicações racionais para a vida após a morte. 'A leitura e a meditação se tornam mais importantes do que as sessões de mesa branca e as operações sem anestesia', afirma a antropóloga Sandra Jacqueline Stoll, da Universidade Federal do Paraná.
Com a mudança de perfil e o sucesso do assunto na mídia, não é de espantar que mais celebridades estejam declarando sua crença em espíritos. É o caso de Juliana Paes, Raica Oliveira, Cleo Pires, Rosi Campos, Marcos Caruso, Carlos Vereza, Paola Oliveira e Samara Felippo.
A casa Lar de Frei Luiz, no Rio, é uma das que recebem várias celebridades toda semana. 'Carlos Vereza é um dos nossos conselheiros, e sempre vêm aqui Elba Ramalho, Joanna, a Alcione, Toni Garrido, Cissa Guimarães', diz a presidente, Helena Mussi Gazolla.
fonte: Quem
9.11.06
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4 comentários:
Cada um prega a fé que confessa, estamos num país livre. Quem não quer ver, desligue a TV como eu. Venha saber dessas coisas aqui no Blog!
Agora, o que prega a emissora do evangélicos? Fazem um show do capeta, onde ele fica horas fazendo seus circos, isso é o quê?
Creio que muitos nem sabem mais qual a diferença entre uma coisa e outra. Fora o monte de mandingas: sal groso, óleo não sei das quantas, água do rio Jordão, fogueira santa e sem lá mais o quê!
Quem poderia rebater a teoria falsa com a Verdadeira, faz tal e qual! Eu não sei bem a diferença entre essas duas emissoras! Que souber me explique, quero mais é aprender!
Jesus diz no Evangelho de Mateus: "Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus".
Acredito estar havendo grande oportunismo de pessoas inescrupulosas e sem profunda comunhão com Deus, o uso de uma série de recursos, como se A PALAVRA DE DEUS, pudesse ser explorada da forma citada na postagem anterior (ás 12:14AM).
Concordo que se desligue a TV, se quem assiste não sabe discernir o que é bíblico, ou que não é.
Creio que se cumpre o que está escrito na Bíblia pelo apóstolo Paulo "No fim os homens seriam amantes de si mesmos...houviriam como que um comichão nos ouvidos", a verdade é que na Palavra de Deus (Hebreus 9:27) está afirmado claramente que cabe ao homem morrer uma só vez e depois disso existe o juízo que levará este para duas eternidades: 1- com Deus; 2 - com o diabo.
Quanto a artistas "famosos" declararem sua posição, é desprezível, pois se deixa influenciar por estes, aqueles que não tem personalidade ou pior, caráter.
A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a confirmação das que não se veêm - Heb 11:1. Que Deus abençoe a todos.
A pior prisão é a ignorância. É preciso entender que quanto mais informação teórica nós temos, maior a nossa responsabilidade prática. É preciso recuar antes de criticar ou julgar. Se parecemos trilhar o caminho mais evoluído hoje, não podemos esquecer que pensávamos diferente em outras eras, de forma quiçá radical contra aqueles que professavam outra fé.
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