Há algum tempo, subi a serra de Petrópolis para conhecer o Instituto Teológico Franciscano e fazer uma reportagem sobre o curso de Teologia que, pela primeira vez, abria suas portas a leigos. Estava particularmente impressionada com a moderna biblioteca, que abriga cerca de 20 mil volumes. Antes mesmo de começar a entrevista, o frei Ludovico Garmus, vice-diretor do ITF, me disse:
- Minha filha, esta conversa de que Deus está morto é bobagem. Deus está mais vivo do que nunca!
Leitora de Nietzsche, não pude deixar de achar graça e, também, de dar razão a ele. Apesar do que proclamou o filósofo, o século 21 tem assistido um amplo fortalecimento da presença da religião na vida cotidiana, impulsionado principalmente por aqueles que, angustiados com a perda de certezas promovidas pela modernidade e acentuada na pós-modernidade, buscam a solidez dos fundamentos.
Carla Rodrigues, no blog Contemporânea.
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