Duas preocupações ocupam hoje o tempo livre (cada vez maior) do casal Garotinho: como viver com os oito filhos que permanecem em volta fora da imensidão do palácio Laranjeiras. De fato, não é fácil. Ainda que dinheiro não seja problema, as necessidades são muitas.
Embora precisem instalar-se em Campos, manter uma base no Rio é obrigatório. Um bom apartamento para uso freqüente, mas não permanente, é coisa fácil de conseguir. A coisa encrenca no ninho eleitoral, Campos. Lá, uma casa com oito quartos é difícil de achar, dá na vista, custa caro e pega mal para famílias que não podem dar pinta de carteira recheada. O jornal da oposição local não vai deixar barato. Esses jornalistas são de amargar. Um sítio com duas casas pode ser a solução.
A segunda preocupação é o futuro. Não esse de todos os mortais, mas o político. A governadora dá sinais de que a aventura foi boa enquanto durou. Quer voltar-se para a família e ajudar o marido com um programa de rádio que sopre as brasas de seus feitos e leve a pregação aos corações evangélicos.
Garotinho maquina para desembarcar em novo partido com alguma classe. Como se fosse fortalecer a nova legenda. Resta descobrir quem não está correndo para os braços do governo e, na oposição, tem interesse por sua trupe. Mais importante do que tudo: como dar asas à Clarissa, a filha que encarna o sonho de continuidade do casal?
Xico Vargas, no blog Ponte aérea/RJ
9.12.06
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