Desde o Onze de Setembro, religião está no centro do debate sobre o futuro do planeta. Religion and the Human Prospect – Religião e a perspectiva humana – lida com esta questão sistematicamente numa interpretação original da história da religião e seu papel potencial na prevenção de uma catástrofe global – ou no potencial de provocá-la.
Religião permitiu transições em momentos críticos do surgimento e desenvolvimento da sociedade humana. No momento em que nossos ancestrais humanóides ganharam consciência da morte, a religião apresentou a crença em seres espirituais que deu à vida novo significado.
Quando interesses individuais e coletivos entraram em conflito, a religião defendeu a sobrevivência coletiva ao codificar normas morais. Quando desigualdades de poder e riqueza se desenvolveram, a religião fez incluir em seus códigos morais obrigações entre dominadores e submissos. Religião permitiu que uma espécie que sempre enfrentou fome e escassez a adaptar-se e a se espalhar.
Hoje, no entanto, perante um desastre ecológico, exaustão de recursos naturais essenciais e a proliferação de armas nucleares, químicas e biológicas, a religião não fornece mais um mecanismo coletivo de defesa da espécie humana. Ao contrário: as soluções que sempre propôs repentinamente estão no centro do problema que afeta a sobrevivência humana.
O livro do historiador Alexander Saxton lança mão de teoria evolucionária, antropologia, teologia, filosofia e o que mais lhe for permitido para construir uma teoria da religião para o século 21. via The secular outpost
Pedro Doria, no Weblog.
13.12.06
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