Na Alemanha, um empresário foi avisado por um sinal em seu celular que sua casa no Guarujá havia sido invadida. Ele acompanhou a ação do ladrão pela internet, avisou a polícia e impediu o crime.Câmeras de segurança e sensores de movimento monitoravam a casa do alemão Holger Wettlaufer, 43, que prefere ser chamado de João Pedro no Brasil. Proprietário de uma empresa de segurança na Alemanha, ele instalou seu próprio sistema na casa do Guarujá, na praia de Pernambuco.
"O alarme chegou aqui [na Alemanha] dois minutos depois de o ladrão entrar na casa. Entrei na internet pelo laptop e vi uma pessoa que não conhecia", disse o empresário.Assim que constatou a presença do ladrão, Wettlaufer ligou para David Oliveira, proprietário da Eagle System, representante da empresa alemã no Brasil. Por meio de uma conexão, Oliveira também conseguiu visualizar as imagens da casa e avisou a polícia.
No local, os policiais encontraram um pedreiro, que trabalhava na casa e confirmou que ela havia sido invadida. Ele não viu quando o ladrão entrou, mas foi avisado pela mulher de Wettlaufer, que mora no Brasil.
O próprio pedreiro abriu a porta da casa para os policiais, que cercaram o local e começaram a procurar o suspeito. Dentro da casa, foi achado um saco plástico com alguns produtos, como eletroeletrônicos, CDs e óculos de sol, que seriam levados da residência.
Por celular, a polícia manteve contato com representantes da empresa Eagle System no Brasil. Eles deram orientações sobre a localização do ladrão na casa, que não sabia que estava sendo filmado.
Segundo Wettlaufer, o celular soou às 14h08 da sexta-feira. Em menos de 15 minutos, o suspeito foi preso em flagrante. De acordo com Oliveira, o sistema de segurança funciona por meio de um software que permite ao cliente acompanhar, ao vivo, pela internet, a movimentação nos locais em que as câmeras estão instaladas e ter acesso a um arquivo das imagens gravadas nos 30 dias anteriores. "De onde o cliente estiver, ele pode acender uma luz, abrir ou fechar um portão. Tudo pela internet."
Para contratar o serviço, o interessado precisa comprar as câmeras, que custam em média R$ 500 cada, e pagar uma mensalidade de cerca de R$ 800.
"reportagem" publicada em 13/12 na Folha de S.Paulo. Só faltou o telefone e o site da empresa.
14.12.06
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Um comentário:
Nem a Folha de São Paulo escapa do jabá? Esse mundo tá mesmo perdido.
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