15.1.07

Baile do cabide versão século 21

Deu no "New York Times": há uma nova modalidade de festa nas boas universidades americanas. Os convidados entram, recebem um saco plástico, guardam a roupa e vão em frente. Fica-se só com os sapatos, um cinto ou um lenço de pescoço. Quem quiser, pode ficar de black-tie, desde que vista só a gravata. Coisa de gente fina, da garotada de Yale, Columbia e Brown. Os organizadores dessas festas em Yale contam que Barbara Bush, filha do presidente americano, foi a uma noitada em 2002.

Trata-se de um entretenimento assemelhado às castas praias de nudismo. Dança-se, mas é proibido o toque físico. Um estudante que seguiu uma colega vestida quando ela foi para casa tomou um processo. Em Yale, um casal que se amassou num canto viu-se expulso da festa. A idéia, dizem os organizadores, é usufruir as formas das pessoas, sem pudor nem enfeites. Uma moça de Brown explica: "Tem gente que parece pesada de roupa e fica muito melhor nua".

No campo da experimentação, essa novidade se parece com a velha piada: "Quantas pessoas são necessárias para atarraxar uma lâmpada na Califórnia? Duas. Uma para a lâmpada e outra para compartilhar a experiência".

Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo.

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