O recém-nomeado arcebispo de Varsóvia renunciou neste domingo, depois de admitir que espionou em favor do antigo regime comunista da Polônia, em medida que provoca constrangimento para o Vaticano e para a poderosa Igreja Católica da Polônia.
O arcebispo Stanislaw Wielgus leu sua renúncia, declarada a pedido do Papa Bento 16, que o nomeou há um mês, durante missa especial na Catedral de Varsóvia. A missa substituiu a cerimônia formal em que ele assumiria o cargo.
"De acordo (com a lei canônica) submito à sua Santidade minha renúncia como Arcebispo Metropolitano de Varsóvia", disse Wielgus, que na sexta-feira mudou de posição depois de negar repetidamente que colaborou com os serviços secretos durante a era comunista.
Centenas de fiéis reuniram-se na chuva na frente da catedral e gritaram palavras de apoio a Wielgus, como "Fique conosco" -- canto usado durante as visitas do Papa polonês João Paulo II à sua terra natal.
A missão diplomática do Vaticano na Polônia disse em comunicado que Wielgus foi requisitado a renunciar.
Um porta-voz do episcopado polonês disse que a base legal para a renúncia é parte da lei da igreja que exige a renúncia de um bispo se ele estiver "incapaz de exercer o cargo de maneira apropriada" e portanto "é fortemente requisitado a apresentar sua renúncia."
fonte: Reuters
9.1.07
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