17.2.07

Bailam corujas e pirilampos

Fé em divindade é algo bem típico do brasileiro. Não poderia ser diferente num país onde a maioria da população não tem acesso a uma educação de qualidade que lhe possa esclarecer os mistérios da vida e do mundo. Se não consegue apegar-se ao conhecimento, apega-se às crenças. Até crise de aeroporto clama pela intervenção divina. Sébastien Faure (1858-1942) disse com muita propriedade: "As religiões são como pirilampos: só brilham na escuridão".
Edson Passold
Blumenau, SC

carta publicada na Veja.

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