30.3.07

Nada do que foi será

Afastado dos púlpitos há tanto tempo, resolvi por impulso publicar agora os esboços dos sermões que não tive o desprazer de pregar a crentes distraídos.

Nestes anos, escapei do tempo que desperdiçaria ouvindo, antes de pregar, aqueles louvores infantilóides que mais irritam ao Senhor do que lhe comprazem. Também poupei tempo que seria pessimamente empregado no relacionamento artificial com vaidosos sem conteúdo, mafiosos sem temor e mercadores sem escrúpulos, e ainda hoje sustento que a distância dos ex-colegas pastores me fez muito bem.

A ética dos ateus reforçou minha fé em princípios que não precisam do cristianismo institucionalizado para existir. Evidente que há exceções. Não digo que sejam muitas ou poucas porque tal avaliação está fora do alcance das ciências exatas ou da intuição de palpiteiros. Leia mais

trecho de "Os 50 sermões do reverendo Z.", texto de Ricardo Muniz.

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