Sinto-me acovardado diante dos paradoxos que convivem dentro de mim. Sou uma encarnação cearense do “Yin e Yang”. Se em determinados momentos tenho impulsos fidalgos, em outros me comporto como a escória da humanidade; gero horror e esperança; produzo cura e morte, desprezo e amor.
Atemorizado diante da grandiosidade das forças que me esticam por dentro, escondo-me atrás de chavões piegas, refugio-me na fama de preletor onipotente, solidifico meus traquejos sacerdotais, e subo o volume dos decibéis quando vocifero sobre a verdade. Mas essa coreografia não passa de uma farsa que tenta camuflar um homem fraco que sua no instante de decidir entre o certo e o errado.
trecho de "Covardia", texto de Ricardo Gondim. Leia mais.
16.3.07
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Um comentário:
E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!
Gálatas 4:6
Você consegue lembrar de algum momento da vida dissociado de sensações como a culpa, o desgosto, a ansiedade ou o tédio? Talvez tenha algumas recordações da infância ou da juventude. Mas onde foram parar a paixão, a esperança, o vigor e a alegria daqueles tempos? Por que parecem tão inatingíveis hoje em dia? Se essas questões o incomodam, saiba que há muita gente no mundo tentando encontrar as mesmas respostas — gente que perdeu a doçura, a noção da riqueza dos gestos simples, a medida da amizade, a sensação de conforto proporcionada pela certeza do Deus que participa de nosso dia-a-dia. O “Papai” Aba, ao qual Jesus rogou no Calvário, está pronto para nos ajudar a deixar a vaidade de nossos zelos que, por maiores que sejam, jamais serão suficientes.
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