Quando eu morrer quero ficar*

Muita gente gostaria de saber como seus amigos e conhecidos reagiriam à notícia de sua morte. Se haveria comoção, tristeza, quem sentiria mais a perda… essas coisas.

E como tem doido para tudo no mundo, o bósnio Amir Vehabovicum, de 45 anos, levou isso às últimas conseqüências. Ou penúltimas. Ele produziu seu próprio funeral e convidou os amigos para a cerimônia. Só não morreu. Pagou por um falso certificado de óbito e subornou os coveiros para fingirem seu enterro com um caixão vazio na cidade de Gradiska, no norte do país. Na hora h, Amir ficou escondido para ver quais amigos compareceriam.

Para sua decepção e irritação, só sua idosa mãe apareceu… Mãe é mãe, né não?

Luiz Antonio Ryff, no blog Nonsense.

* Clique aqui p/ conferir o poema de Mário de Andrade c/ o mesmo título.