O carioca já sabe que vive no inferno. O que aconteceu de fato foi a tentativa de sensibilizar um povo que não se dá conta de que a resposta para o problema da criminalidade está nele mesmo – o crime no Rio de Janeiro não resistiria um milhão de pessoas nas ruas todo dia. A barbárie não suportaria uma sociedade organizada ao lado do poder público no combate ao desrespeito àquilo que se constitui na razão de ser da organização de um Estado – o direito à vida.
Os protestos têm assumido esta aparência lúgubre deliberadamente. Não é protesto à brasileira, com gente sambando, sorrindo e se promovendo. Não é hora de cantar e sambar. É hora de chorar. Cariocas estão ficando com os cabelos grisalhos antes do tempo por terem que enterrar seus parentes amados todos os dias – cruelmente assassinados por homens que fazem parte de uma geração que entrará para a história da cidade como a mais malvada de todas as que já passaram pela nossa terra. Leia mais
trecho de msg no blog de Antônio Carlos Costa. Ele é teólogo e presidente do movimento Rio de Paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário