O sol, pulando a janela do nosso quarto,
me acordou às 5 horas da manhã.
Andei pela casa na companhia do silêncio.
Percebi, naquele instante, que
só as flores estavam acordadas,
beijando os últimos raios da madrugada.
Nossos filhos, sua tia, sua vó, minha mãe,
todos dormiam,
apenas o anjo do amor vigiava nossa casa.
No banho, me lembrei do sonho que me tirou o sono:
Nós dois velhinhos, cabelos brancos,
Mãos dadas, pegando flores no jardim do Liceu.
Faces esculpidas pelo tempo,
Nas dobras do rosto, as voltas da vida.
Confesso: Chorei no chuveiro
Lágrimas de alegria
de quem teve a certeza
de que essa noite não foi de sonho
mas, de profecia.
poema de Anthony Garotinho publicado no blog dele.
11.4.07
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Um comentário:
Não é que o homem é poeta?
Acho bonito o amor que sente por sua esposa e a família que possue. Creio que na área famliar é um exemplo a seguir.
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