Tudo começa, como se sabe, com a entrada de Cristo em Jerusalém no domingo anterior à sua crucificação. Os autores lembram ao leitor que aquele líder chegava à cidade montado num humilde burrico ao mesmo tempo que Pilatos -este por sua vez num cavalo enfeitado, por outros portões, representante do Império Romano.
"Dois cortejos entraram em Jerusalém naquele dia. A mesma pergunta, a mesma alternativa, está diante dos fiéis a Jesus hoje. Em que cortejo estamos? Em que procissão queremos entrar?", escrevem.
A polaridade está montada. E será reapresentada da "fúria de Jesus no templo" à crucificação -pena destinada, afinal, aos traidores do império.A resposta à pergunta posta no primeiro capítulo aparece no último dia da Semana Santa.
"O significado antiimperialista da Sexta-Feira Santa e do Domingo de Páscoa é particularmente importante e desafiador para os cristãos de nosso tempo. [...] Os Estados Unidos são o poder imperial dominante no mundo."
trecho de matéria publicada na Folha de S.Paulo.
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