Ele viveu sem ter vivido uma mulher
Não como os outros as amam
Ou são ensinados a amar
Buscava somente a verdade
E irresistivelmente a verdade lhe apareceu
Amorosa, luminosa, doadora
Outros não a enxergariam de tão presente
Ele viveu esta fêmea verdade
Amou tudo que podia, que havia
Até entender que alcançar o difícil e raro
É privilégio de quem é simples
Esse moço morreu outro dia
Morreu fora dos jornais
Morreu matutino
Morreu guardião do segredo
E libertou-se para todas as vidas
Tornou-se feto
Virou ela
poema de Doris Giesse no seu blog. De acordo c/ sua assessoria de imprensa, a artista sofreu um acidente ao tentar salvar seu gato de estimação e caiu do 8° andar. Doris se submeteu a duas cirurgias e permanece internada.
21.4.07
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