7.5.07

Againstmarketing

Dia 28, sábado (repito: sábado!), por volta das 9 horas da manhã, ligou no meu telefone celular (repito: no meu telefone celular!), um sujeito, cujo nome agora me escapa, dizendo-se da divisão de relações com o mercado do HSBC. Antes de identificar-se, no entanto, manifestou intensas mesuras, perguntando como eu estava, se estava tudo bem, a ponto de irritar e merecer a resposta: "Estou muito bem, sim senhor, mas, enfim, quem é o senhor e o que deseja, ligando para o meu celular, num sábado, a essa hora da manhã?".

Foi então que o tal declarou estar a serviço do HSBC e que tinha lá alguns produtos do banco a oferecer e que poderiam me interessar. Teve que ouvir a recomendação de que procurasse seus superiores e informasse que "a respeito de produtos de bancos eu me inteiro através da mídia" e que, portanto, "eu não aceitava, sob nenhuma hipótese que quem quer que seja, representando o HSBC ou qualquer outro banco, me aporrinhasse num sábado de manhã, através de um telefone privado, para vender seus produtos". E desliguei sem dar tempo para ouvir a famosa, cínica e robótica expressão "o HSBC (ou seja lá quem for) agradece a sua atenção e deseja um bom dia".

Depois, fiquei matutando: acho que me enganara ao fazer mau juízo do HSBC por conta desse telefonema. Mas é claro! – me ocorreu – o HSBC jamais faria isso consigo mesmo! É lógico! Isso só pode ser obra maldosa da concorrência. Provavelmente, trata-se de uma nova ferramenta de marketing (chamemos de "againstmarketing"). Leia mais

trecho de texto do Stalimir Vieira no jornal Propaganda & Marketing

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