A Record editou um conjunto de normas para "orientar" seus repórteres e editores na cobertura da visita de Bento 16 a São Paulo. Por e-mail, proibiu seus jornalistas de chamarem o papa de "Sua Santidade". Bento 16 deve ser chamado apenas de papa.
Os repórteres também não podem se referir a ele como "líder religioso", mas como "líder da Igreja Católica" ou chefe de Estado do Vaticano. O pequeno "manual" da Record determina ainda uma cobertura predominantemente factual, sem adjetivos e demonstrações de emoção.
Apesar de pertencer ao líder de uma igreja evangélica, a Record vem fazendo uma cobertura muito mais extensa da visita do papa do que o SBT. No primeiro dia, no entanto, os telejornais da Record pecaram pela superficialidade, se limitando a relatar o que o papa fez, sem discutir o que ele disse.
Diretores da Record dizem que essas normas visam evitar excessos como os que vêm sendo cometidos pela Globo _ontem, ao relatar aceno do papa a fiéis no largo São Bento, o âncora Chico Pinheiro disse no "SP TV - 1ª Edição" que Bento 16 fora encontrar seu "rebanho".
Daniel Castro, na Folha de S.Paulo.
Escandindo vagarosamente as sílabas: ri-dí-cu-lo.
11.5.07
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