Relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado na semana passada adverte para novas formas de discriminação no ambiente profissional: fumantes, pessoas obesas ou com histórico de problemas de saúde na família passam a enfrentar maior dificuldade para adquirir empregos - e maior facilidade para perdê-los.
O estudo da OIT, o segundo dedicado a analisar a discriminação profissional, mostra ainda que jovens e idosos vivem dificuldades crescentes para encontrar trabalho. Ao primeiro grupo, restam geralmente ocupações temporárias, que oferecem menos benefícios, menos oportunidades de formação e poucas perspectivas profissionais. Entre pessoas mais velhas, a discriminação é justificada pelos custos elevados de seu trabalho, associado a uma teórica perda de produtividade.
O relatório também faz um alerta para a crescente discriminação, na Europa, de trabalhadores migrantes, sobretudo de algumas etnias. "Uma das constatações mais contundentes do relatório é que a discriminação representa um prejuízo não só para os grupos afetados, mas para toda a sociedade - que deixa de aproveitar todo o potencial que essas pessoas teriam a oferecer", afirma a diretora da OIT no Brasil, Laís Wendel Abramo.
fonte: UOL
14.5.07
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