28.5.07

Ruim para o estômago, mas bom para a empresa

O Brasil não é um país competitivo. Na escola, se você tira nota boa, é motivo de piada. Ou seja, nem na escola nosso sistema é competitivo. Se você trabalha uma hora a mais, já é puxa-saco. Toda nossa cultura está voltada para não-competição. A ambição é vista como um defeito. Nos Estados Unidos, vale o ponto fora da curva, os melhores são invejados. Para conseguir o que o Garantia e o Pactual fizeram, era preciso alguém que tivesse visto e conhecido a cultura de fora. E esse sujeito foi o Jorge Paulo Lemann, que havia estudado em Harvard. Nós começamos a fazer o inverso da cultura brasileira. Todo médio não servia, os bons ficavam e cresciam. O ambiente era ruim para o estômago, mas bom para a empresa. O processo te maltrata, porque te exige 24 horas, você vai ao limite.

Luiz César Fernandes, um dos maiores especialistas do país em competição, em entrevista à Exame. Leia mais

Um comentário:

Anônimo disse...

É, o negócio é ser competitivo mesmo, vencer o "oponente", o concorrente, o outro. Conceitos de fraternidade e solidariedade, de luta coletiva e consciência de classe são antigos, não? Aliás, o conceito de concorrência também é bem antigo. Afinal, Caim foi lá e matou Abel. Quer exemplo melhor? E viva Caim!

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