11.6.07

Aquilo que (não) conversamos

Até pouco tempo atrás, apenas termos obscenos e destinatários suspeitos nos e-mails chamavam a atenção das empresas que costumam monitorar a caixa postal eletrônica de seus funcionários. Hoje, uma frase vaga como "aquilo que conversamos" pode acender a luz amarela de programas usados para controlar o conteúdo de mensagens. Esse é um dos filtros usados pela empresa americana Cataphora, que ajuda advogados a vasculhar e-mails em busca de provas de má conduta.

O programa também fareja expressões que suscitam preocupação ou receio, como "não consigo dormir" ou "estou confuso e perdido". Um dos casos mais recentes e notórios em que o e-mail foi usado para justificar uma demissão envolveu a rede varejista Wal-Mart. Numa disputa com a ex-vice-presidente Julie Roehm, a empresa divulgou uma troca melosa de mensagens da executiva com um subordinado.

fonte: Exame

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