3.6.07

Irmãs sob suspeita

A Polícia Federal descobriu, ao apreender documentos em imóvel usado pela máfia do bicho e dos caça-níqueis, durante a Operação Hurricane , papéis que mostram supostas doações financeiras do esquema para 12 políticos do Rio de Janeiro, incluindo quatro candidatos ao governo do estado em 2002, entre os quais Benedita da Silva (na época, governadora) e Rosinha Garotinho. Os acusados negam ter recebido recursos ilegais .

Ao lado das abreviaturas de nomes, a PF colocou entre parênteses a identificação dos beneficiados. Entre eles, “A. Lins” (Álvaro Lins, na época chefe de Polícia Civil e hoje deputado estadual); “J. Quintal” (Josias Quintal, ex-secretário de Segurança e hoje empresário do ramo de segurança eletrônica e pré-candidato a prefeito de Santo Antônio de Pádua); “B. Rodrigues” (Bispo Rodrigues, ex-deputado federal); “Flávio Furtado” (delegado federal); “B. Silva” (Benedita da Silva, na época governadora e hoje secretária estadual de Desenvolvimento Social do Rio); “S. Amaral” (Solange Amaral, na época candidata ao governo estadual e hoje deputada federal); “JR Silveira” (identificado no relatório como “José” Roberto Silveira, mas que pode ser Jorge Roberto Silveira, candidato ao governo estadual na época).
Na lista, figuram também os nomes de “Conde” (Luiz Paulo Conde, ex-prefeito, candidato a vice na chapa de Rosinha na época, hoje secretário de Cultura), “Rosinha” (Rosinha Garotinho, na época candidata ao governo estadual); “D. Braz - André Luiz” (Domingos Brazão, deputado estadual, e André Luiz, ex-deputado federal, posteriormente cassado); “Eurico” (Eurico Miranda, na época deputado federal, que não se reelegeu); e “CH Mang.” (Chiquinho da Mangueira, na época secretário de Esportes e posteriormente eleito deputado estadual).

Rosinha, pela contabilidade, é agraciada com três doações, nos dias 8, 9 e 10 de fevereiro (provavelmente em 2002), no valor total de “1.600.00” (valor que, provavelmente, é de R$ 1,6 milhão), Benedita recebe uma doação, no dia 8, de “40.00” (provavelmente R$ 40 mil); Solange teria recebido “200.00” (em 8 e 9 de fevereiro), Jorge Roberto, “100.00”.
Há doações cujos favorecidos não foram identificados no relatório. Entre eles está “JO/PAU”, que é o mais favorecido: 2.500.00 (R$ 2,5 milhões), entre 11 de janeiro e 3 de fevereiro.

Os papéis foram encontrados num imóvel que seria utilizado pelo advogado Júlio Cesar Guimarães Sobreira, sobrinho do contraventor Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, ex-presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio (Liesa). Os dois foram presos junto com outros bicheiros cariocas, durante a Operação Hurricane. Júlio seria o responsável pela liberação do dinheiro usado nos pagamentos de propinas a policiais e no financiamento de campanhas de políticos.

fonte: Extra Online
colaboração: Paulo Feijoli

2 comentários:

Anônimo disse...

TUDO A VER!!!!

Casal da Renascer faz acordo com Justiça dos EUA para evitar júri popular
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REGIANE SOARES
da Folha Online

O apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sônia Hernandes, fundadores da Igreja Renascer em Cristo, farão um acordo com a Justiça dos Estados Unidos para evitar o júri popular. O acordo foi confirmado pelo advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, que defende o casal no Brasil. Mas os termos ainda não foram divulgados.

O casal cumpre prisão domiciliar e aguarda o julgamento por contrabando, conspiração e falso testemunho no tribunal federal de Miami. Estevam e Sônia negam os crimes.

Eles foram presos no início de janeiro deste ano acusados de entrarem nos Estados Unidos com dinheiro não-declarado. Segundo a polícia americana, eles estavam com US$ 56 mil (em espécie), mas declararam à alfândega que não possuíam mais do que US$ 10 mil.

Apesar do acordo, o julgamento marcado para segunda-feira está mantido. Na audiência, o juiz deverá perguntar a Sônia e Estevam se eles se consideram culpados ou inocentes. Se disserem que são inocentes, o processo segue e o caso será levado a júri popular. Mas se eles se considerarem culpados, o juiz dá a sentença e aplica a pena, normalmente nos moldes do acordo. Com isso, o processo é encerrado.

Para evitar o júri popular, o casal Hernandes deverá assumir a culpa e um acordo --provavelmente proposto pela promotoria-- será apresentado ao juiz, que pode homologar ou não.

A legislação norte-americana aceita diversos tipos de acordos, como a promessa de não delinqüir e o serviço comunitário, semelhante ao que foi firmado entre o rabino Henry Sobel, da CIP (Congregação Israelita Paulista), e a Promotoria do condado de West Palm Beach (Flórida). O acordo foi firmado no fim de maio e o rabino prestará de seis meses de serviços comunitários no Brasil.

Sobel foi acusado de furto de gravatas de grife. Ele foi detido em 23 de março após um circuito de vídeo flagrar o furto.

Segundo a assessoria da Renascer, os termos do acordo ainda estão sendo discutidos pelos promotores e os advogados norte-americanos Albert Krieger e Susan Van Dusen, que defendem o casal nos Estados Unidos.

A assessoria da igreja ressaltou que Sônia e Estevam têm a seu favor o fato de terem "green card" (visto de residência permanente), propriedade nos Estados Unidos e não oferecerem risco à ordem pública.

Anônimo disse...

OUVI ESTA PALAVRA...

"Ouvi esta palavra, vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que quebrantais os necessitados, que dizeis a seus senhores: Dai cá, e bebamos. Jurou o Senhor JEOVÁ, pela sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que vos levarão com anzóis e a vossos descendentes com anzóis de pesca." (Amós 4:1,2 - Bíblia de Estudo Pentecostal)

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