20.6.07

Luz que nunca se apaga

Entre risadas e uma certa dose de preocupação, na semana passada assisti ao vídeo da pastora Ana Paula Valadão arrastando-se pelo palco durante uma de suas apresentações. Não conheço a música que ela cantava quando decidiu imitar leão, gato, leopardo ou então alguma outra cantora que já fez isso em certos momentos da carreira (alguém assoprou Madonna?).

Sou cristão convicto, certo do perdão das minhas falhas e da salvação que encontro em Cristo Jesus, No entanto, confesso sem o menor constrangimento que não gosto desse universo crente-gospel nacional. E quando digo não gosto, me refiro exclusivamente a questões estéticas: a música, independentemente de sua intenção louvável, não me atrai. Não ouço Kleber Lucas, Ana Paula Valadão, Cristina Mel, Diante do Trono, Praise Machine e congêneres, sem lhes tirar o respeito que merecem como cristãos dedicados ao louvor e à adoração. Não me sinto menos abençoado por Deus ou menos espiritual por causa disso.

Lembrei-me que tem tanto vídeo bom de música boa na internet, todos literalmente na ponta do mouse, mas a gente acaba por dar de cara com momentos constrangedores e de gosto duvidoso como aquele. Recentemente, Ricardo Gondim descreveu sua sensação de arrebatamento ao assistir a um concerto de Mercedes Sosa. Em sua reflexão, compartilhou o desejo que aqueles instantes lhe trouxeram de, em suas sábias palavras, celebrar a vida sem culpa religiosa.

Se pudesse (e com a devida permissão do autor), tomaria aquele artigo como meu, trocando apenas o nome da cantora pelo de Steven Patrick Morrissey, ou Morrissey. Ele esteve no Brasil em 1999 e, em uma de suas duas apresentações em São Paulo, causou-me ‘estrago’ semelhante ao sentido pelo pastor Gondim. Não fui às lágrimas, mas, assim como ele fez durante o concerto da cantora índia, posso afirmar que também "agradeci a Deus pela graça de ser conduzido pela música até a fronteira da eternidade” .

Muito mais interessante do que crente engatinhando no palco é sentir criatividade e beleza saindo de alto-falantes e instrumentos musicais. No meu caso, principalmente vindo do gênero surgido na metade do século passado e que, queira ou não, mudou para sempre o conceito de cultura de massa, a mesma descrita por Marshal McLuhan. Se me permitem, sugiro conferir Morrissey cantando uma de suas mais famosas cacetadas românticas, essa do tempo de sua eterna ex-banda, Smiths.

Uma pena ele não ter cantado There is a Light that Never Goes Out em São Paulo. Mas a comoção vista naquela apresentação foi bastante semelhante à demonstrada pela platéia neste vídeo. Aos aficionadoss, recomendo a compra do DVD Who Put the M in Manchester, do qual a amostra abaixo foi extraída. É de dar vontade de cometer stagediving do sofá da sala de tão bom, sem o menor traço de rito ou culpa religiosa. Graças a Deus.

Filipe Albuquerque, jornalista.

25 comentários:

Kleber disse...

Concordo com todas as palavras do jornalista Filipe Albuquerque. Esse "mundo mix gospel" também não me atrai nem um pouco. Não faz a menor diferença na minha vida espiritual se a pastora anda de quatro, fica em pé ou "levita" sobre o palco...
Parece que existe um consenso no meio cristão que se você não curte os cantores, pregadores e modismos que estão em voga, tá fora da "bênção". E a grande maioria se deixa levar pela mediocridade que paira sobre esse nosso mundinho gospel... Prefiro ficar com o video do Morrissey!

Anônimo disse...

Bem, cada um na sua. Cresci ouvindo Chico Buarque, porque meus pais abdicaram de sua "herança" cristã em favor de um pensamento meio neo-hippie-anos-70-contra-a-ditadura. Eu me emociono quando ouço músicas do Chico, algumas me fazem chorar. Mas também cresci indo à Igreja Memorial Batista, minha vó me levava. Cresci ouvindo os hinos do HCC, cvresci ouvindo Luiz de Carvalho. E cresci ouvindo histórias da mitologia grega (minha outra vó me contava, pra eu dormir, quando passava minhas férias com ela. Nunca me esqueço do dia da história da Medusa e suas cobras... não dormi!), ouvindo Beethoven, Bach. Foi uma salada, minha formação. Graças a Deus. Amo Bach, Beethoven, estudei música (sax alto), amo jazz... Mas também ouço música evangélica, sim, e me emociono. Tenho muita coisa boa aqui. Defendo o direito de cada um se expressar como quer. O que não suporto é manipulação, mentira, arrogância, farisaísmo, ganância etc. Fui a uma apresentação do grupo Diante do Trono, que rolou aqui em São Luis, no ano passado, e fui muito sensibilizada. Ana Paula falou contra a hipocrisia, disse coisas que eu também penso, cantou louvores incríveis, gostei muito, mesmo. Se ela sentiu, dentro de si, o desejo de louvar da maneira que fez, ela é LIVRE. Não vou condenar, não.

Alysson Amorim disse...

A mim igualmente desagrada o tal universo crente-gospel. A arte produzida neste universo tem descambado para kitsch puro. No penúltimo post em meu blog tentei encontrar alguma explicação pra este desagradável fenômeno.

Maya Felix disse...

Entre tantos músicos que compõem este "desagradável fenômeno" há muitos que louvam a Deus com um trabalho bom, excelente, de rara qualidade. Kitsch puro é a generalização.

ev disse...

Ouvi esse mes do PR e músico Gerson Borges,um comentário que ele ouviu de alguém e que achei muito pertinente, ele disse que é triste saber que os louvores que as igrejas estarão cantando nos cultos é decidida por um grupo de empresários não crentes, fumando charuto em uma sala de uma gravadora/produtora.
E é assim que acontece mesmo.
Mas tbm conheço bons músicos crentes que não caem na mediocridade, e buscam fazer música de muita qualidade, como o ja citado Gerson Borges, Silvestre Kuhman, Jorge Ervoline, Diego Venencio entre outros.
Assim como na musica secular existem excelentes artistas como morrisey, tbm existem os medíocres, e assim como o Felipe escolheu ver o que tinha de melhor na musica secular, devemos tbm escolher o que há de melhor na musica cristã.
A escolha é nossa.
Gostei muito do post e compartilho de cada sentimento.
Grande abraço.

otemise disse...

Não gosto de cantar, sempre me senti mal cantando, como algumas pessoas se sentem mal falando para um público (esse mal eu não carrego), ir pra igreja e ter de cantar me lembrava à escola ou a faculdade (que me pareceram torturas), uma hora de sofrer. Tenho convicção da minha fé cristã, mas não vou a nenhuma igreja, gosto bastante de discussões, mas acho monólogos chatos, em nome da ordem (que respeito quando ela atende ao bom-senso e o bem geral), não há dialogo na pregação, mas esse estado de tele-espectador é estendido a todas os momentos na vida da igreja, alguém sempre carrega a razão sem sombras de dúvidas e se você carregar a mesma razão fala, senão cala; então as igrejas viram aqueles partidos idiotas de esquerda ou de direita, onde o certo é ser de esquerda ou direita, não há mais questões razoáveis, tudo está escrito, devemos cantar isso e ouvir aquilo.
Não acho que a igreja muito pior que qualquer outra instituição, acho que ela sofre dos mesmos defeitos que qualquer instituição mantida pelo homem; para se perpetuar à instituição abdica da autocritica, e com essa escolha abdica de mudar, encontra um formato e se assenta nele, a música cristã adora se institucionalizar dentro da instituição. Acho que a música crente não enfrenta a mesma critica que a música secular por isso, assim como certos pastores não enfrentam a mesma critica que certos políticos; pastores preferem se assemelhar mais a reis absolutistas do que a presidentes temporários, assim tem a sensação de estarem sendo bíblicos, cantores gospel recebem mais ou menos o mesmo selo eterno de que tudo que fazem é divino, acho o ar das igrejas viciado, por sons viciados.
Mas ao contrário de melodias ou palavras seladas por Deus, carrego apenas o selo Zé de autenticidade que não quer dizer nada para nenhuma instituição.

otemise disse...

Não gosto de cantar, sempre me senti mal cantando, como algumas pessoas se sentem mal falando para um público (esse mal eu não carrego), ir pra igreja e ter de cantar me lembrava à escola ou a faculdade (que me pareceram torturas), uma hora de sofrer. Tenho convicção da minha fé cristã, mas não vou a nenhuma igreja, gosto bastante de discussões, mas acho monólogos chatos, em nome da ordem (que respeito quando ela atende ao bom-senso e o bem geral), não há dialogo na pregação, mas esse estado de tele-espectador é estendido a todas os momentos na vida da igreja, alguém sempre carrega a razão sem sombras de dúvidas e se você carregar a mesma razão fala, senão cala; então as igrejas viram aqueles partidos idiotas de esquerda ou de direita, onde o certo é ser de esquerda ou direita, não há mais questões razoáveis, tudo está escrito, devemos cantar isso e ouvir aquilo.
Não acho que a igreja muito pior que qualquer outra instituição, acho que ela sofre dos mesmos defeitos que qualquer instituição mantida pelo homem; para se perpetuar à instituição abdica da autocritica, e com essa escolha abdica de mudar, encontra um formato e se assenta nele, a música cristã adora se institucionalizar dentro da instituição. Acho que a música crente não enfrenta a mesma critica que a música secular por isso, assim como certos pastores não enfrentam a mesma critica que certos políticos; pastores preferem se assemelhar mais a reis absolutistas do que a presidentes temporários, assim tem a sensação de estarem sendo bíblicos, cantores gospel recebem mais ou menos o mesmo selo eterno de que tudo que fazem é divino, acho o ar das igrejas viciado, por sons viciados.
Mas ao contrário de melodias ou palavras seladas por Deus, carrego apenas o selo Zé de autenticidade que não quer dizer nada para nenhuma instituição.

Anônimo disse...

José... resumindo... você é um bobo!

Anônimo disse...

Concordo, José, com você, que de bobo não tem nada! Como diz Adilson Citelli, em seu , "Linguagem e Persuasão" (São Paulo, Ed. Ática), p. 48, "Uma das formações discursivas mais explicitamente pesuasivas é a religiosa: aqui o paroxismo autoritário chega a tal grau de requinte que o eu enunciador não pode ser questionado, visto e analisado; é ao mesmo tempo o tudo e o nada. A voz de Deus plasmará todas as outras vozes, inclusive a daquele que fala em seu nome: o pastor. Estamos diante de um discurso de autoria sabida, porém não-determinada, visto que a fala do pastor se constrói como verdade não sua, mas do outro, aquele que, por ser considerado determinação de todas as coisas, engloba todas as falas do rebanho.
Nesse sentido, o discurso religiosos realiza uma tarefa sui generis enquanto mecanismo de comunicação, pois, se os demais discursos autoritários-persuasivos podem vir a revelar a voz do sujeito falante, nele resta apenas a noção de dogma. Não deixa de ser uma situação curiosa estar diante da mais visível forma de persuasão e do mais invisível eu persuasivo! Deus não fala, dado ser uma relaidade imaterial; quem fala em seu nome não é dono do discurso: o pastor é apenas veículo, porta-voz, no máximo um 'interpretador' da palavra do Senhor."
Quando era estudante de graduação, fui bolsista do CNPq, e já trabalhava com Análise do Discurso. Participava de uma pesquisa chamada: "O Verbal e o não-verbal no discurso pentecostal", que deu o que falar... É, nenhuma igreja, nenhum pastor ou autoridade religiosa admite ser questionado, visto ser ele mesmo escolhido como porta-voz do próprio Deus. Em tempo: também não vou a nenhuma Igreja. Não sou filiada a nenhum partido político. Sou cristã, socialista e flamenguista, graças a Deus.

Anônimo disse...

Coitada da mulher... se arrastando... "Coitada" foi a primeira palavra geminada do primeiro pensamento sobre o assunto... a segunda palavra foi "perdao"... pedi perdao a Deus porque so Ele conhece o coracao dela... se agradou ou nao ao coracao do Pai nao compete a mim avaliar... neste mundo de incertezas onde o proprio intelecto se auto-confunde, nos resta a certeza de que Deus 'e misericordioso e Suas misericordias renovadas sao todos os dias! E mais, que, para minha salvacao, os pensamentos Dele sao bem mais altos que s meus!
Um grande abraco a todos!

Anônimo disse...

Cara fabia quintanilha... Cuma? Hein? (???)

Tuco disse...

Dia desses, falando sobre a tal da música pop gospel, o Caio Fábio soltou uma frase no mínimo interessante.

"Naquele dia Ele dirá: Nunca ouvi musica Gospel!".

Me desculpem os amantes desse tipo de música, mas eu achei muito bom.

Como disse o Eclesia, tem muita gente boa por aí fazendo música com conteúdo cristão (além de muita música boa sem conteúdo oficialmente cristão), mas o 'gospel comercial' é sofrível memso.

Anônimo disse...

Gosto muito do Caio Fábio. Ele foi muito impoprtante para meu crescimento espiritual. Mas ultimamente penso que ele tem dito coisas que não edificam, e percebo, em suas palavras, a amargura de quem errou, foi profundamente magoado e ficou amargo porque não aceitou que errou, não foi humilde. Eu ajo assim, muitas vezes, também. Gospel vem do inglês, God Spell, ou palavra de Deus; em alguns dicionários, literalmente, "evangelho". Portanto, música gospel é louvor. O que Martinho Lutero produziu, como "Castelo Forte", hino que eu amo tanto, ou Charles Wesley, com tantas e tantas, é música gospel...

Anônimo disse...

Hey Maya! Tudo joinha contigo! Respondendo ao "hein... Cuma...": usei de metafor na escrita. Concondei contigo em alguns pontos e discordei em outros. Resumindo: "Coracao dos outros 'e terra onde ninguem vai" 'e o que dizem... A Bibilia diz que Deus vai! Que Ele conhece os coracoes dos que se "arrastam" no intento de louva-Lo e, compete a Ele aceitar o louvor ou nao...
Grande abraco! Otimo final de semana! descanso merecido pra todos nos! Deus abencoe hj e sempre! :)

Anônimo disse...

josé e maya,

só uma coisa: isso de nao pertencer a uma igreja é ruim. eu sinto isso na pele (hj nao estou em nenhuma igreja). mas vejo q sem igreja, nao podemos exercer nossos dons perfeitamente. acho importante, sim! inclusive, nem todas a sigrejas hj estao muito loucas. existem igrejas serias, sensatas, q segeuma biblia, q tem erros, sim, como qq uma, mas nao aberrações. nao gosto do discurso anti-igreja, mas tmb essa loucura de defendar quem dá golpe, aí é uma vergolha. ate pq, vcs sabem, os evangelicos crescem e queimam o filme. pq nos ambientes seculares, as pessoas debocham da maneira de falar e sacam as manipulações na comunicacao. elas veem aquilo como algo q nao comunica nada! temos q mudar isso, amigos!!!!

Anônimo disse...

eu confesso: sou crista e gosto de david bowie e pink floid. hehehe! eles atingem a alma. td bem, q podem colocar uma pessoa pra baixo, mas eles tem um componente em sua arte que os faz grande: a eternidade!

Anônimo disse...

Psiuuuuuu,
Existe um texto que li a muito tempo que o autor dizia que Deus não tinha músicas que o representavam oficialmente aqui na terra como se fosse uma coisa única, acabada e fechada. O que concordo plenamente. O que faz de uma música ser algo que motiva nosso louvor? Eu também me identifico com a opinião de muitos aqui que colocam a música num patamar maior extramuros comunidade religiosa em relação a vida e principalmente do universo que Deus criou que se move constantemente. O universo nos sensibiliza como criação. E tudo criado por ele é muito bom e equilibrado e tem propósitos.
Propósito verdadeiro e equilíbrio são palavras que busco hoje para sair dessas pasmaceiras do mundo em que vivemos (em Cristo). E isso também vai em relação a música (como muitas outras coisas da vida). Bom senso (equilibrio), respeito e amor que nos possibilita viver nas coisas boas para nós mesmos e aos que está a nossa volta isso é de Deus, o contrário disso não o seria.
Penso que o testemunho cristão hoje em dia tem sido bizarro em muitas situações e a falta de senso é confundido com sanhas espirituais santas e isto é necessario repetir que pode "até" ser algo de Deus, mas ao mesmo tempo pode ser algo satânico também, de qualquer forma Deus até usa para salvar um, mas é preciso dizer que as pessoas de fora não pensem que somos loucos (é o que diz a Palavra), mesmo sendo o evangelho louco para o homem natural, o evangelho é centrado como diz em Romanos 12: 1-3 e tem propóstitos definidos para o bem da criação e do próprio homem como ser criativo bem dotado.

Anônimo disse...

Os cantores gospel em sua grande maioria cantam musicas feias,mal-feitas,sem poesia,sem-graça,sem-sal,sem-tempero,sem-nada. O pior é ver os crentes em estado de êxtase ouvindo estas coisas mal-feitas,mal-escritas,mal-acabadas. Sou cristão, mas prefiro ouvir CHICO BUARQUE à CASSIANE COM SEUS 500 GRAUS DE FOGO E PODER. Prefiro ZE RAMALHO do que suportar esta gente gospel.

Anônimo disse...

Maya,vc naum acha que é muito intolerante para alguém que fala contra o "absolutismo"? vc naum é dona da razão,ou é?
José,para alguém que naum vai à igreja,vc sabe demais sobre o acontece numa.Como é hein?
Nunca vi tanto pedantismo!

Anônimo disse...

Era para eu ter postado isso aqui neste tópico, mas postei em outro. Bem Alysson... não sou dona da verdade. O dono da Verdade é que é meu dono. Sei que às vezes posso parecer arrogante, peço desculpas. Não sei tudo, sou apenas "opiniosa". Procuro, busco respeitar a opinião alheia, por mais absurda que me pareça. Mas vou para o embate de idéias e, aí, falo contundentemente. Mas estou orando, e também faço psicanálise. Ou seja: não me falta a consciência de meu total inacabamento.

What a friend I've found
(Delirious?)

what a friend I've found
closer than a brother
I have felt your touch
more intimate than lovers

Jesus, Jesus
Jesus, friend forever

what a hope I've found
more faithful than a mother
it would break my heart
to ever lose each other

Jesus, Jesus
Jesus, friend forever.

___________________________________

Que bela poesia, que linda melodia... Me emociona. Agradeço a Deus por inspirar tantas pessoas que cantam em seu louvor de modo tão sensível. Agradeço a Deus pela Cassiane, que tanto ouço, que tanto me edifica e fortalece por meio de seus louvores cheios de coragem e força. Agradeço a Deus pela música, que para mim é um louvor completo, sublime. Como o louvor foi e é importante para o meu crescimento espiritual, para os longos momentos de meditação, para antes da leitura bíblica... e para as horas da faxina (pelo menos faço cantando).

Anônimo disse...

E olha, Alysson, às vezes eu me acho... humildade não é o meu forte, não. Mas, fique certo, quem se acha muito, se você examinar bem, é frágil, é carente, tem medo, já sofreu, muitas feridas não cicatrizaram. Procuro fazer o melhor no meu trabalho, por uma questão de ética e porque gosto, mas porque preciso provar pra mim que sou capaz, aí vou, faço, leio, isso tudo me cansa. Sob certos aspectos me acho madura, inteligente, sagaz, resolvida. Sob outros pareço uma menina, quero me esconder debaixo da cama. Ai, eu sou tão humanamente humana... Não fosse Deus nem sei. Aqui está meu coração, aberto. Pode jogar os tomates. Aceito críticas e reclamações.

Anônimo disse...

Como o Ricardo Gondim descreveu sua sensação de arrebatamento ao assistir a um concerto de Mercedes Sosa, eu também não só fui "arrebatado", como que "transcendi" à um lugar de paz e felicidade eterna ouvindo e vendo Morrissey cantando uma de suas belas canções...

Saudades deste grupo...

Anônimo disse...

Imagine Pavarini, somos músicos, eu e meu marido e quando nos convertemos, sofreeeeeeeeeeemos por conta do tal do "gospel". Nos sentíamos culpados por não suportar aquela coisa toda...Hoje, passados 16 anos, já conseguimos NÃO OUVIR, sem culpa.
Calor ue coma ccolaboração do Ricardo Gondim, o Ed Rene e me sentí absolvida depois que conheci Phylip Yancey. Fiuei feliz em te conhecer também.
Parabéns e obrigada pelo seu blog.
Graça e paz!
Ops!Pena não ter conseguido assistir o vídeo...

Anônimo disse...

Pavaroti você tem uma língua afiada , não deixa passar nada. Não me interprete mal por favor. Gostei da polemica. Acho que não temos que aceitar certas ações como sendo a manifestação da unção de D´US. Acredito que as pessoas são movidas pelo marketing propaganda de seus ministérios, de seus discos, de seus shows, de suas pregações e tudo mais.
Me recordo na década de 80 o VPC (Vencedores por Cristo) iam a qualquer lugar sem caché. Faziam a obra de C´RST por amor. Saudades.
Me faz lembrar outro dia uma missionária escreveu que fez uma ministração com a musica dos tribalistas. Doideira não?
Gostaria de colocar que: as pessoas são livres para manifestar-se como queiram. Só não me venham afirmar que esta manifestação é a unção de D´US. Ai precisamos ter cuidado pesar os espíritos e ver o que procede de C´RST.
Um abração para todos

Anônimo disse...

Quero contribuir nesta discussão
Entendo que para qualquer cristão que se preze, em se tratando de crescimento espiritual, obriga-se a procurar ter o discernimento do que seja bom e desagradável, ou seja, separar o santo do profano.

Que a paz de Deus seja o árbitro do nosso coração. Este discernimento é o filtro para nossas almas. Sei que somos arrastados pelas multidões no modismo ou da cultura consumista, mas devemos procurar provar se estão falando em adoração a Deus realmente ou estão sendo usados nas mãos dos homens, da ganância mercantilista ou mesmo da inveja da pregação do evangelho (do poder), isto inclui a todos os seguimentos nas igrejas.

Embora o mundo gospel tenha se tornado um grande mercado, mas convenhamos temos bom material para crescimento espiritual, seja na música, seja na teologia, seja no material didático para as igrejas, melhor dizendo anos luz de qualquer religião católica, espírita, etc.

Cabe nós termos o discernimento ou fique preso (engaiolado) no mundinho denominacional.

Paz

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