11.6.07

Marqueteiros analfabetos

Li que a Joanne Davis Consulting fez uma pesquisa com 100 presidentes e ceos de agências americanas e ficou sabendo que o principal problema apontado por eles nos clientes é a falta de um briefing decente.

Se isso acontece no país com o marketing mais desenvolvido do mundo, imaginemos o que ocorre no Brasil, onde o sujeito que trabalha no departamento de marketing aprendeu a escrever "marketing" corretamente, mas não tem certeza de como se escreve "excepcional" ou "necessidade", por exemplo.

Eu não sei se os briefings norte-americanos padecem de algo parecido com o analfabetismo que grassa no nosso caso. O fato é que a elaboração de um briefing exige duas condições para as quais nossos profissionais estão absolutamente despreparados: organizar o pensamento de maneira que os conceitos elaborados sejam inteligíveis pelos outros e redigir em português.

Para que essas premissas fossem minimamente atendidas, teria sido necessário que as pessoas que ocupam cargos-chave nos departamentos de marketing da empresas houvessem lido, pelo menos, um livro por ano de escola, desde o primário até a conclusão da graduação universitária. Não valem livros de auto-ajuda, de astrologia, de adaptação de pensamentos de monges indianos ou de táticas de guerreiros orientais ao mundo corporativo. Leia mais

trecho de "Profissionais 'assassinos' ou assassinos 'profissionais'?", texto de Stalimir Vieira no Propaganda & Marketing.

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