18.6.07

Só as mães são felizes?

Mais da metade das brasileiras que têm filhos e trabalham fora de casa gostaria de poder largar o emprego para ficar em casa com as crianças.

As mulheres estão insatisfeitas com suas carreiras? As exigências de dedicação do mercado de trabalho afastam mães e filhos além dos limites aceitáveis? É possível equilibrar carreira e maternidade sem ter de abrir mão de uma parte importante da vida?

Ouvimos mães, psicólogas, consultoras e escritoras que se dedicam ao assunto. E concluímos que a decisão de deixar o emprego é quase sempre sofrida.

A mesma pesquisa do Ibope diz que, para 90% das mães que trabalham fora, a principal motivação não é o salário, mas a realização pessoal.

Para a consultora de coaching Vicky Bloch, a mulher de hoje vive um conflito: "Ela saiu de casa e foi trabalhar, quer ser melhor do que os homens na rua e, ao mesmo tempo, a melhor mãe do mundo e a esposa perfeita. Isso simplesmente é impossível."

A cobrança pela eficiência total em múltiplas tarefas parece estar levando a uma crise de identidade da "instituição" mãe. É hora de reavaliar os papéis, as demandas, as trocas afetivas e até que ponto a vida contemporânea tem dado às mães o direito e chance de que sejam plenamente felizes.

fonte: blog da revista Época

8 comentários:

Anônimo disse...

Olha, quando eu me casar e tiver meus filhos, adotados e biológicos, pelo menos uns quatro, vou continuar a trabalhar e ser uma excelente profissional. Vou conseguir administrar minha casa, cuidar dos meus filhos, dar atenção a eles, ser uma mulher fantástica para o meu marido, e ainda vou continuar fazendo meu jogging todos os dias, como também ler meus livros, ir ao cinema, cuidar da pele, dos cabelos, das unhas, continuar no movimento político-sindical e tudo o mais. Só nos finais de semana é que eu vou para uma casa de repouso, se consefguirem me colocar a camisa de força... (presunçosa, porém realista, se é que é possível...).

luciana disse...

Devia ser proibido mães trabalharem período integral!! Mas como não é , muito pelo contrário as mães trabalham demais...
Vejo as cinco doutoras que são mães lá na clínica, elas só trabalham meio período e se mandam.
Agora as assistentes como eu, ralamos o dia inteiro, , mas estamos sempre ligando pras nossas casas, levamos fotos e etc.
Então assim: se eu fosse formada em psicologia ou direito, gostaria de trabalhar meio período sim, acho que isso faz bem pra nós e pra sentirmos mais valorizadas. É válido.
Agora aqui dentro de mim mesmo, eu sou primitiva ( q vergonha), gostaria de ficar em casa, ir pra natação com minhas filhas, nas reuniões de escola delas,chegar na terça feira ir pro culto de mulheres as 15:00 da tarde... eeeevidão!!
Falando como mãe, eu preferiria ficar com elas mil vezes!!Assim como minha mainha ficou comigo, e me levava pro clube e parecia nas comemorações do dia das mães e etc.

Anônimo disse...

É uma boa, Luciana. Eu não sou mãe ainda, não sei direito como é esse sentimento... Mas amo meu trabalho, puxa, minhas atividades políticas, acho que isso me faz crescer, dignifica minha vida e a dos outros, porque é uma construção coletiva, fundada sob a solidariedade.
Bem, sobre as mães... Não que uma mãe que fique full time com os filhos não possa ter uma vida completa. Seu desejo é legítimo! É uma questão de escolha -- a mulher não deve ser obrigada a nada, mas ser livre pra fazer o que achar melhor de sua vida. Havia um tempo em que era obrigatório se ficar em casa. Depois, tornou-se obrigatório trabalhar, ser independente, queimar os sutiãs (ai, que lástima, tenho dúzias de sutiãs, morreria se tivesse que queimar um só). Mas hoje creio que cada uma, e cada família, se organiza como acha melhor e mais conveniente. Gosto muito do ócio, às vezes me bate até uma culpa, porque trabalho muito, também. Mas é uma delícia!!! Aqui em casa tem uma varanda, uma rede, umas plantas na varanda, um vento bom que corre... Aí eu coloco uma música... fico olhando o céu... ô vidão!!! Ano que vem vou morar no Rio, se Deus quiser, e tenho até medo... medo de bala perdida, mas medo daquela cidade linda, também, com aquela floresta, a Lagoa, onde vou poder correr, os cinemas, os teatros, livrarias... Medo de não me trancar e estudar sem parar, que é o que eu vou precisar fazer! Mas sou um pouco workaholic, também. Na medida. Abraços, Lu! Boa semana!

luciana disse...

rlqrNa verdade o sentido da palavra "o vidão" para cada um soa de um jeito. O que seria um vidão pra mim ,pra vc talvez seria um tédio, talvez o que fosse vidão pra vc, pra mim já não seria tanto.
O importante é sermos felizes e de alguma forma nos sertir realizadas.
May tbm fiquei sabendo que na Alemanha as mães tem direito a um ano de licença maternidade, é um incentivo do governo para que a população jovem aumente.
Agora sabe o que realmente eu queria...desenvolver aquilo que sei que está dentro de mim e ainda adolescente foi confirmado por imposição de mãos. Se um dia eu pudesse ser mulher, mãe, e conseguir desenvolver e estar ativa naquilo que ferve meu coração aí sim eu seria plena, inteira e muito feliz. Por enquanto a gente corre atráz!!
Grande bjo pra vc Maya, minha amiguinha intelectual, te desejo uma família grande e muito feliz!!heheh

Anônimo disse...

Luciana,

Ontem estávamos aqui em casa vendo o Jornal Nacional (iiicc!!!), eu e o Sérgio, meu namorimo, ou primorado (que é meu primo de segundo grau), e vimos que, segundo pesquisas, mulheres que estudam mais têm menos chances de se casar. Disse logo pra ele: "Óia, meu bêin, eu minti, nunca fis facudadi, nim mistradu, nim nada, num falu francêis, nim ingrêis, nim ispanhóul, e di italianu só conheçu o donmo daquela pitissaria one a gênti sempri vai, viu?
Mau falo poutuguêiz..." (rsrsrs) Bom, mas como ele é da família, é mais fácil a gente chaegar lá, por livre e espontânea pressão da minha mãe e da dele... (rsrsrs)

luciana disse...

Na verdade hoje ta difícil de encontrar um homem decente, legal com carater,que respeite pai e mãe e olha que digo isso dos homens da igreja não to falando dos de fora não (conheci meu ex-marido dentro da igreja heim!!).E quando a mulher é estudada,tem sua profissão e independente, não aguenta muita palhaçada de homen nenhum não, já manda logo passear!
Mas uma coisa te aconselho segura o Sérginho aí porque aqui fora as coisas não estão boas não miga.
Tá feio, tá escasso, tá triste o negócioheheheheheheheheheheheh.
No meu caso então viiiche!!!duas filhas, passei dos trinta...dentro da igreja meu Deeusssss!!!!! Que será de mim, mas tudo bem...tudo bem nada. Peço a Deus todo dia Jesus filho de Davi tem piedade de mim, hehehehehehehehehehehehehehehehehehehehehheheheheheheheheheh. e tbm Buá!!!
Mas na verdade Maya, to bem sussa!!
Não to afim de aguentar palhaçada de homem nenhum .Antes só do que mal acompanhada! Esse tem sido meu lema, Deus me livre arrumar um traste qualquer pra conviver com minhas filhas!!
Grande bjo Maya, seja feliz!!
Um dia eu chego lá.

Anônimo disse...

É, eu sinto um carinho enorme por ele. É um amigo, antes de qualquer coisa. É honesto, mas às vezes meio machista, e comigo isso não dá certo. Confio muito nele, outro dia bati meu carro ele fez tudo pra mim, tudo tudo, não entendo nada, ele cuidou do guincho ao pagamento. Mas me questiono muito, também, sabe? Porque eu e ele... Desde a adolescência que a gente fica, e se separa, e depois se reencontra, enfim. Nisso ele já se casou, passei muitos anos sem vê-lo... Sofreu um acidente horrível, a esposa morreu, ele ficou um ano em coma... Ele tem cicatrizes, eu também, cada um tem a sua. E ele segura muito a minha onda, e eu a dele. Mas é claro que rola um stress, com as coisas mais bestas, às vezes ele vem pra cá, quer tomar um banho e deixa o banheiro alagado, eu peço pra ele enxugar e ele acha que é minha obrigação!!!! E ele não gosta que eu faça política, que eu atue no mov. sindical, que eu reclame. Acha que eu tenho que "abandonar essas coisas"
E outra coisa, sabe? No momento, na verdade, começo a pensar muito em outra pessoa, e isso me assusta. Porque com o Sérgio é tudo muito certo, muito resolvido. Enfim... vou parar de falar da minha vida aqui, desse jeito, Lu. Me manda seu e-mail, MSN, skype, não vou ficar me expondo mais do que já me exponho. Ningém merece... Aliás, estou esperando o namorimo pra sair e comer... uma pizza!

luciana disse...

Maya,

isso é complicado, não seria legal vc deixar de fazer o que gosta por causa do companheiro, acho que ele devia te aceitar do jeito que vc é. Se deixar de fazer qualquér coisa agora poderá acusá-lo mais tarde e dar início a um grande conflito e isso não seria legal.
Mas enfim vou tentar te achar no orkut do Sérgio e conseguir teu e-mail e msn.
bjo

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