1.6.07

Show de relevância (13)

Convocado para depor na CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, viveu hoje momentos constrangedores. Motivo: as barras de cereal distribuídas aos passageiros da companhia aérea, que se transformaram em centro de polêmica da comissão de inquérito criada para investigar o acidente que matou 154 pessoas no ano passado. "Será que não daria para mudar a filosofia da empresa e dar outra coisa que não barrinha de cereal?", indagou o deputado Vic Pires Franco (DEM-PA).

Educado, Constantino - considerado pela revista norte-americana Forbes um dos homens mais ricos do mundo - sorriu. "Dá para ser umas barrinhas de cupuaçu, que é uma fruta típica do Pará. Podemos servir isso como opção", emendou o democrata. "A barra de cereal faz parte da filosofia da empresa", disse Constantino. E explicou que a Gol não encontrou até hoje outro alimento que não fosse perecível e tivesse valor nutritivo para substituir a barra de cereal.

Não satisfeito, Vic continuou, agora com outra reclamação. Ele contou que sua filha passou uma noite inteira acordada tentando comprar uma passagem de R$ 50 para seu namorado ir a Belém. "Ela não conseguiu comprar a passagem a R$ 50. Eu é que tive comprar uma passagem a preço normal. Mas só de vingança, comprei a passagem pela TAM", disse Vic. Vingança com quem? Com o garoto?", brincou Constantino. Segundo ele, este ano 1,2 milhão de pessoas conseguiram comprar passagens a R$ 50. No ano passado, 1,8 milhão compraram passagens a R$ 1.

fonte: Yahoo

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