Ele, sim, sempre invadiu a nossa privacidade. A nossa casa, no Natal. E no final de ano.
Invadiu o nosso quarto. O nosso motel. O carro e o rádio, etc. e tal. A nossa estrada de Santos.
Foi ele quem tomou conta das nossas emoções! E do coração das nossas mães. E das orações. Só para Nossa Senhora.
Foi ele quem encheu de Jesus Cristo o nosso juízo, ora. Haja corais e novenas. Catequizou os pobres. E nobres, amém!
Fez sertanejo e rap. Reggae e rock. Soltou a voz em todos os gêneros. Abusou das gordas e das baleias, como ninguém.
Das mulheres baixinhas e das mulheres feias. Loiras e morenas. Brotas e de quarenta.
Aproveitou-se de nossas doenças. Ecológicas. Repito: religiosas e amorosas. Da própria amada morta fez a nossa pena. Leia mais
trecho de "Vamos processar Roberto Carlos", texto de Marcelino Freire no Blônicas.
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