Em tempos de orkut…
Só aceito Jesus se ele deixar scrap.
fonte: Chongas
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5 comentários:
Jesus não deixa scrap, meu bem, Ele não é scrápula como nós...
Ah, e há uma piada...
O diabo propôs a Deus um duelo cibernético. Seria o Lúcifer contra Jesus. Quem fizesse o programa de computador mais perfeito ganharia. E, como Deus é o justo Juiz, o diabo sabia que ele não daria a vitória a Jesus só porque era seu filho. Pois muito bem. Ambos trabalharam durante uma semana, com o que há de mais moderno no mundo dos computadores. Noite e dia... Dia e noite... Lúcifer reuniu todos os seus demônios, os que produzem vírus, enviam spams e correntes pela internet, os que fazem aqueles jogos do capeta, os spy... Jesus, cercado de seus anjos, com sua inteligência, trabalhava ardorosamente com seu firewall, para a glória de seu Pai.
Último dia, última hora, últimos minutos. Tudo pronto para que os programas criados fossem entregues a Deus. De repente, tilt. Apagou tudo. Faltou energia. Poucos minutos depois, tudo volta ao normal. Jesus, calmamente, entregou a Deus seu CD. O diabo, furioso, não tinha CD nenhum para entregar.
Venceu Jesus, que fez um programa maravilhoso. O diabo, furioso, não entregou nada. "Como é que pode? Perdi todos os meus dados! Ele venceu de novo! Mas, Deus, por que?" E Deus, do alto de sua majestade, tranqüilamente respondeu:
"Porque só Jesus Cristo salva".
Hoje já postei 'n' mensagens como "anônimo". Não me perguntem as razões, eu até sei quais são, mas o assunto aqui é outro. O que vou escrever aqui vai ser com o meu nome, porque eu até me escondo, às vezes, para me proteger, por medo, por insegurança, mas de fato não faz meu estilo. Sou o que muitos dizem "transparente". Comigo não funcionam certos estratagemas, porque digo logo o que penso. Às vezes isso é bom, às vezes é péssimo. Talvez fosse, aliás, uma diplomata fracassada! Não sei fingir, puxar saco de ninguém nem calar em nome das boas maneiras, quando vejo injustiça, mentira, arrogância. E, vejam, muitas vezes minto, sou injusta e arrogante. Até já pensei, tantas vezes, em seguir carreira no Itamaraty, mas...
Quero falar, na verdade, de algo que me aconteceu há muitos anos. Vou começar... pelo começo. Quando tinha 13 anos e morava em Brasília, minha mãe decidiu que iríamos morar em São Luis, eu, ela, minha irmã, Paula, e meu irmão, Paulo. Meus pais já haviam se separado há muito. Fui estudar em um colégio particular, chamado MENG. Lá fiz a 8ª série e o 1º ano do segundo grau, depois voltei pra Brasília. na 8ª série havia uma turma de meninas, umas cinco, da qual eu fazia parte. Falávamos coisas bestas, mas da idade. O garoto lindo da turma, o esmalte, o batom... Fazíamos nossos trabalhos em grupo, na hora do recreio estávamos juntas. E desse grupo também fazia parte o Antônio. Ele era diferente. Gostava de falar sobre os assuntos femininos e se identificava com nosso universo. E foi, de mais em mais, tornando-se assumidamente gay.
Então fui para Brasília, fiz o 3º ano, passei no vestibular em 1989, me converti em 1991. Mas minhas férias eram sempre em São Luis, com meus avós, ô tempo bom. E, como o Antônio morava na rua de trás, sempre ia vê-lo. Uma vez fui. Ainda não era de Cristo. Não é que ele tinha se transformado? Cabelos longos, seios à base de hormônio, perna depilada, sobrancelhas, maquiagem. Tinha virado um travesti. Eu o amava muito, ele era alegre, carinhoso e espontâneo. Jamais o censurei. Entre idas e vindas os anos passam e eu conheço Jesus, e volto, de férias, mais uma vez. E vou lá, visitar o Antônio. Aperto a campainha e ele vem, descendo a pequena ladeira da garagem da casa. Confesso que não esperava pelo que vi. Um homem magro, magérrimo, pálido, de pijamas. Cabelos e unhas ainda grandes, mas sua aparência era outra. Na mesma hora veio à minha cabeça: "Ele tem AIDS". Era o começo da epidemia no Brasil, mas tive certeza. Entrei e conversamos. Perguntei como ele estava, e ele me dise que tinha parado de tomar os hormônios, por isso estava magro. E ele me perguntou como eu estava. Olha, não tinha ainda lido a Bíblia toda, nem Wathcman Nee, nem Caio Fábio, nem nada. Só falei, simplesmente: "Antônio, você se lembra que eu bebia, gostava de ir pras boates, e tudo mais. Acabou. Eu conheci Jesus. Ele me ama e ama você, exatamente do jeito que você é."
Fiquei de voltar no dia seguinte, era muita conversa pra colocar em dia. Quando voltei, ele foi logo me dizendo: "Ontem eu menti. Estou com AIDS. Já fiz três exames, tá confirmado." Fiquei calada. E ele continuou: "Mas ontem você me falou que Deus me amava como eu era, e que tinha conhecido esse Deus. Todo mundo sempre me disse que Deus ia me castigar, que eu ia pro inferno, mas ninguém, nunca, me disse que ele me amava como eu era, como eu sou. Eu quero conhecer esse Deus." Bom, ali mesmo fizemos uma oração de arrependimento, eu me lembrei da minha, quando me converti, nada de muito comlicado. Ele renunciou a seus pecado, pediu perdão e declarou que a partir daquele momento Jesus era o Senhor e Salvador da sua vida, dono de sua existência. Fiquei de voltar no outro dia.
Terceiro dia: encontro um Antônio animado. Me disse: "Olha, já chamei uma pessoa que vai vir cortar meus cabelos e unhas; eu sou um homem." Levei uma Bíblia pra ele, que minha vó tinha mandado de presente. Em uma semana ele "devorou" a Bíblia. Rompeu com o ex-namorado, com quem chegou a morar. Eu mesma não acreditava naquilo, porque eu não tinha dito nada de mais. Parecia que um furacão tinha passado por ele, era outra pessoa, realmente. Sua avó era muito católica. Tinha um quarto cheio de imagens, umas enormes, de todos os santos que vocês puderem imaginar. Ela ficou furiosa quando soube que ele tinha se convertido. E ele queria dar seu testemunho, queria contar o que tinha descoberto em Deus. Falei com uma amiga em comum, que também tinha aceitado Jesus não havia muito, e ela foi falar com o pastor de sua igreja, uma Batista "renovada". Logo veio a resposta: "Olha, falei com o meu pastor, e ele acha que não vai dar porque há muitas famílias no culto, e se ele não for curado isso vai pegar mal...". Fiquei muito, mas muito p. da vida. Então fui falar com o pastro Anílson, já idoso, da igreja Batista tradicional que minha avó freqüentava. Tão tradicional que de instrumento só tinha piano, e louvor era no hinário. E então o Antônio foi, marcamos o domingo. Quando fui buscá-lo, sua avó veio até o portão, furiosa. Disse pra mim: "Eu prefiro ver o meu neto morto do que crente!" E sabe o que ela fez? Cuspiu na minha cara! Mas ali, naquela hora, veio dentro de mim uma alegria inexplicável. Não sei dizer o porquê, já que estava cheia de cuspe nos olhos e em todo meu rosto. Hoje vejo que o Espírito de Deus estava lá, me enchendo de amor, de alegria e de coragem. E lá veio o Antônio, com medo, trazendo sua Bília e uma almofada. Precisou, com muita dificulçdade, pular o portão, pois sua vó tinha colocado o cadeado para ele não ir à igreja. Já estava tão magro que precisava da almofada pra sentar no banco de madeira da Igreja. Como o templo ficava no segundo andar, tivemos que chamar um irmão da igreja para carregá-lo no colo, pois ele já não tinha forças pra subir. Então ele deu seu testemunho: falou que desde cedo sentia atração por garotos; que se tornou travesti bem jovem; que desfilava todo ano em uma escola de samba local, de biquíni; que tinha ido pra Goiânia por um tempo e lá tinha se prostituído, por dinheiro mesmo, e pelo prazer da carne. Lá, em Goiânia, acreditava que tinha contraído o HIV, pois nunca havia se prevenido. Mas que recentemente havia conhecido Jesus, e sua visão de mundo mudara. Que tinha lido a Bíblia (em tempo récorde), que agora via a verdade. E, enquanto ele falava, lá na frente, apoiado no púlpito, acreditem (ou não, se não quiserem), vi uma luz muito forte atrás dele, não deu pra ver se era um anjo, mas parecia uma pessoa, não sei. Dias depois ele precisou ser internado, pois já estava muito fraco. Não chegou a ser batizado. No hospital, fui vê-lo várias vezes. Tenho fotos (se alguém quiser, eu mando). Ele levou sua Bíblia e ficou internado em um quarto com mais três pessoas, todas com doenças infecto-contagiosas. E, incrivelmente, ele pregou a Palavra dentro do hospital, falava de Jesus para os médicos, os doentes, as enfermeiras, as visitas, a família.
Minhas férias acabavam, outro semestre na UnB começava, e eu voltei pra Brasília. Com ele havia ficado a Vanize, essa irmã da Batista "renovada", e outros cristãos que sempre o visitavam. Soube de sua morte um dia, quando liguei a cobrar de um orelhão, da UnB, para minha vó. Não me lembro quem me disse que ele tinha morrido. Mas nunca, jamais vou me esquecer do recado que o meu amigo tinha me deixado. "Olha, ele mandou te dizer uma coisa, antes de morrer: 'Diz pra Mayalu que eu venci'".
Lindo! o testemunho da Maya.
Quando Jesus quer salvar salva até através da genealogia.
Adão gerou Caim e Abel(Abel morreu)
....que gerou...e morreu...
que gerou e morreu...
(...hum eu tb vou morrer!)
Eu aceito a Jesus.
Pena que alguns "crentes" se esforçam para desviar outros que estão se esforçando no Caminho.
Anônimo,
Como assim, "salva através da genealogia"? Você diz isso em relação à história que eu contei?
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