20.7.07

Crueldade divina

Mais uma vez o estado de Alagoas é exposto ao Brasil como terra de políticos malandros e afeitos à prática da marginalidade explícita. Volta à cena podre da vida pública brasileira a vergonhosa alcunha de "República das Alagoas", como sinal de corrupção, formação de quadrilha e gestão criminosa. Não somos assim, e quem nos conhece sabe disso. Não temos culpa se Deus foi tão cruel na escolha de nossos políticos quanto generoso em nossas belezas naturais, em nosso espírito hospitaleiro, em nossa fé no amanhã.
Pedro Duarte de Oliveira
Maceió, AL
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carta publicada na última edição da Veja.
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O deputado Calheiros, embora numa situação muito mais confortável que a do irmão, pelo menos por enquanto, também anda sumido. Sua única aparição na semana passada aconteceu no ato de desagravo a Renan Calheiros. O ato deveria ser um jantar na churrascaria mais badalada de Brasília, mas o receio – mais uma vez – de que a presença de Renan Calheiros atraísse protestos levou os organizadores a escolher um discreto restaurante às margens do Lago Paranoá. Ao jantar em sua homenagem compareceram 57 prefeitos de Alagoas. A previsão era que aparecessem oitenta.
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trecho de matéria na mesma revista.
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A despeito de tudo o que já foi revelado, 57 prefeitos alagoanos foram hipotecar solidariedade ao Rei-nan(ico).

Um comentário:

Maya Felix disse...

Não vamos ser injustos com o resto do Brasil... Todo o Brasil tem suas belezas naturais... Roriz é do DF, Serra é de SP, Garotinho do RJ, há ainda os do Pará, o Blairo Maggi no MT (ou MS, agora não sei), e, no Maranhão, os Sarney, Jackson Lago, enfim, todo o país foi privilegiado...

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