Um dos fundadores da Diocese de Bauru, monsenhor Almir Cogiola, relata que ainda ontem representantes do clero municipal já conversaram informalmente sobre a intenção de Tuga.
“Isso precisa ser discutido seriamente. Pessoalmente, acho que o prefeito, como se diz por aí, ‘navegou na maionese’ nessa proposta”, diz monsenhor.
Na opinião de Almir, a administração não pode esquecer o trabalho social e educativo que as igrejas realizam em benefício do município. “As igrejas não têm fonte certa de arrecadação, mas mesmo assim contribuem com a rede assistencial da cidade”, comenta. Bauru tem 25 paróquias católicas.
O presidente do Conselho de Pastores Evangélicos de Bauru – que representa cerca de 500 igrejas –, Edson Valentim, também aponta que o trabalho social feito pelas entidades religiosas funciona como uma contrapartida ao desconto.
“Se for para aumentar a arrecadação, isso seria um atestado de incapacidade administrativa”, opina. Para Valentim, uma revisão provocaria um ganho ínfimo para o município. “Nenhum templo gasta tanta água assim”, aposta.
fonte: Bom dia Bauru
colaboração: Rodney Eloy
Perguntinhas + que básicas:
- As 500 igrejas evangélicas da cidade desenvolvem atividades sociais?
- Caso positivo, a quem prestam contas p/ obter o subsídio em contrapartida?
- A suposta "incapacidade administrativa" sempre foi desconsiderada pelos pastores ou trata-se de "revelação" recente?
- É provável que os líderes católicos e evangélicos discutam (re)ações em comum. Seriam capazes de trabalhar unidos em um projeto social?
Last but not least, "navegar na maionese" deve ser um mix de Fernando Pessoa c/ "Hellmans", palavra (mal)traduzida por alguém como "homens -inferno". :)
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