"Lamentável que o ministro Marco Aurélio Mello ('A igualdade é colorida', 'Tendências/Debates', 19/8) deixe o papel arbitral, como ministro do Supremo Tribunal Federal, para fazer a apologia do comportamento moral de pretensos '18 milhões' de homossexuais, cuja dignidade e direitos civis não estão em questionamento e cujas agressões sofridas (assim como aquelas contra os heterossexuais, os gordos ou os baixos) se dão ou em situações de culpabilidade dos opressores ou dos agredidos.
O ministro deve ser cobrado sob suspeição em qualquer julgamento, como sobre o heterofóbico projeto de lei nº.5.003 /2001, que impõe pena privativa de liberdade ao cidadão de bem que não aceitar a normalidade do estilo de vida homoerótica.
A retirada do homossexualismo do rol das enfermidades não foi resultado de uma decisão científica, mas do 'juridicamente correto'. A intolerância dos tolerantes ameaça a paz social e o Estado de Direito.
Exigimos a liberdade de consciência, a defesa da família e o direito de educarmos nossos filhos de acordo com a moral cristã."
Dom Robinson Cavalcanti, bispo diocesano da Diocese do Recife da Igreja Anglicana do Cone Sul da América (Recife, PE).
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carta publicada no "Painel do Leitor" da Folha de S.Paulo em 22/8/07.
24.8.07
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