O que foi aquilo?
De um lado um pastor sorridente, com cara de business e de espírito, à la Sônia Hernandes, mostrando, com grande apreço e orgulho, o seu livro, best-seller, escrito num espaço de 14 dias.
De outro lado, um pastor com semblante controverso, transpirando ojerizas nos poros ao tratar sobre “O Segredo” e sobre a intenção, politicamente correta, do pastor-pop em expor do que se tratava o livro: "Muito Além do Segredo".
O debate bem articulado pelo inconformado (somente um insano ou cordeirinho ludibriado pelo pastor-pop não seria!), porém, imparcial (conduziu com muita lucidez, desenvoltura, inteligência, muito bom humor e cheio de perguntas encurraladoras...hehe) Sérgio Pavarini, deixou o pastor-cifrão totalmente sem chão.
Ele, Gungor, ria como se as contraposições do Kivitz não fossem para ele. Ria para desviar as críticas, querendo dar uma impressão do tipo: “É verdade, tudo que o Kivitz está falando é verdade, e tudo o que ele está falando, refere-se ao livro Rhonda Byrne e não ao meu!!” E ria até bater na mesa...
Só que o Kivitz não moderou e nada dissimulou. Citou o próprio livro do Gungor....rs
Disse que abominava todas as vírgulas do “O Segredo” e expôs, tête-à-tête, ao Gungor que não conseguia entender como extrair verdades de Cristo num livro totalmente preconceituoso que afirma que se pudermos pensar firmemente, poderemos atrair tudo que quisermos.
“Pense e atraia pra si”.
“Pense que sua ‘felicidade’ irá bater a sua porta“.
E com essas afirmações o Kivitz propôs que todas as pessoas do sertão nordestino passasse a pensar (apenas pensar) no fim da seca, quem sabe no romper da aurora a seca se transforme num imenso mar aberto!!!
Será que a seca foi atraída por um pensamento de consciência coletiva? Quais cabras-da-peste quereria isto?
A parte mais engraçada foi quando Gungor se comparou com Paulo em Atenas, no Areópago, mais especificamente, na abordagem do “altar ao Deus desconhecido”.
O altar desconhecido de Gungor era “O Segredo”, porém Paulo, em seu episódio, disse a verdade da Verdade e não usou de interesse e “quedinha” pelos outros deuses para falar sobre Deus. Isso não!!!
Gungor escrever o livro em 14 dias para ganhar dinheiro (e está ganhando!), colocou no altar desconhecido, o deus-chinfrim, a saber, “O Segredo”, passou um lustra-móvel-gospel e deu uma interpretação do Paraguai para que os cristãos a ingerissem.
Kivitz, muito obrigado!
Moisés Pastorious, do blog Mera Palavra.
De um lado um pastor sorridente, com cara de business e de espírito, à la Sônia Hernandes, mostrando, com grande apreço e orgulho, o seu livro, best-seller, escrito num espaço de 14 dias.
De outro lado, um pastor com semblante controverso, transpirando ojerizas nos poros ao tratar sobre “O Segredo” e sobre a intenção, politicamente correta, do pastor-pop em expor do que se tratava o livro: "Muito Além do Segredo".
O debate bem articulado pelo inconformado (somente um insano ou cordeirinho ludibriado pelo pastor-pop não seria!), porém, imparcial (conduziu com muita lucidez, desenvoltura, inteligência, muito bom humor e cheio de perguntas encurraladoras...hehe) Sérgio Pavarini, deixou o pastor-cifrão totalmente sem chão.
Ele, Gungor, ria como se as contraposições do Kivitz não fossem para ele. Ria para desviar as críticas, querendo dar uma impressão do tipo: “É verdade, tudo que o Kivitz está falando é verdade, e tudo o que ele está falando, refere-se ao livro Rhonda Byrne e não ao meu!!” E ria até bater na mesa...
Só que o Kivitz não moderou e nada dissimulou. Citou o próprio livro do Gungor....rs
Disse que abominava todas as vírgulas do “O Segredo” e expôs, tête-à-tête, ao Gungor que não conseguia entender como extrair verdades de Cristo num livro totalmente preconceituoso que afirma que se pudermos pensar firmemente, poderemos atrair tudo que quisermos.
“Pense e atraia pra si”.
“Pense que sua ‘felicidade’ irá bater a sua porta“.
E com essas afirmações o Kivitz propôs que todas as pessoas do sertão nordestino passasse a pensar (apenas pensar) no fim da seca, quem sabe no romper da aurora a seca se transforme num imenso mar aberto!!!
Será que a seca foi atraída por um pensamento de consciência coletiva? Quais cabras-da-peste quereria isto?
A parte mais engraçada foi quando Gungor se comparou com Paulo em Atenas, no Areópago, mais especificamente, na abordagem do “altar ao Deus desconhecido”.
O altar desconhecido de Gungor era “O Segredo”, porém Paulo, em seu episódio, disse a verdade da Verdade e não usou de interesse e “quedinha” pelos outros deuses para falar sobre Deus. Isso não!!!
Gungor escrever o livro em 14 dias para ganhar dinheiro (e está ganhando!), colocou no altar desconhecido, o deus-chinfrim, a saber, “O Segredo”, passou um lustra-móvel-gospel e deu uma interpretação do Paraguai para que os cristãos a ingerissem.
Kivitz, muito obrigado!
Moisés Pastorious, do blog Mera Palavra.
3 comentários:
Não abro mão de um prato quente (como se diz na Bahia) Parabéns Pavarini. Não nos decepcionou.
Amei o $ no chão... não podemos julgar, mas que há muitas cifras nos pulpitos tupiniquin$ isso há.
Eu nunca tinha ido a um debate antes, mas achei meio esquisito o Ed Rene acabando com o livro do Gungor e ele como resposta risos.
A impressão que passava é que concordava com tudo que o colega de mesa falava.
Apesar de detorem o livro eu adquiri, por um motivo escuso, mas o engraçado é que percebi que ele estava de chinelo preto.(e nem era as havaianas porque daí poderia pensar que era uma éspecie de homenagem ao nosso país, tipo a camiseta oficial da nossa seleção)
Ok, achei o debate bem engraçado, em uma noite super especial.(pra mim)
Só não gostei da menção negativa ao Paraguai...
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