“Eles estavam muito alvoroçados, falando todas aquelas baboseiras e tudo, eu mandando eles se comportarem e eles não queriam se comportar”, lembra a professora Raimunda Gomes Castro.
Raimunda, que é evangélica, pediu exemplos dos palavrões mais usados pelos próprios alunos. “Eu fui só transcrevendo na lousa. Com um dicionário, mediante a minha orientação, eles foram procurar os conceitos de cada palavra”, conta.
Os alunos levaram o trabalho para terminar em casa e o pai de um garoto de dez anos estranhou o comportamento do filho, que não queria mostrar o caderno. Quando viu o que estava escrito, o pai rasgou a lição.
“Eu acho que foi um ato muito infeliz dela. Um ato impensado porque ainda não era o momento, haja visto a turma ser de criança até 11 anos de idade”, opina o delegado da Polícia Civil do Pará Samuel Alencar da Silva.
“Estou sendo processada porque tive a ousadia de colocar o meu aluno, mediante um dicionário que faz parte do material escolar em uma sala de aula”, defende-se a professora. Veja a reportagem.
fonte: Gazeta Online
colaboração: Rodney Eloy
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Penso que esse processo é uma puta injustiça.
Um comentário:
Eu não chegaria ao ponto de processa-la de forma alguma.
Mas não gostaria de abrir o caderno de minhas lindas e educadas filhas, com uma lição um "tanto quanto diferente".
Penso assim: palavrões se aprende naturalmente e se adere quem quiser. Mas obrigar crianças(sim porque foi lição dada) que não falam a escrever e estudar sobre o assunto, a professora exagerou tbm.
Falo e penso assim porque no máximo que falo é: putz, q mérda! hehehehe e já paro por aí.
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