É no entanto coisa inteiramente natural para os seres humanos crerem no purgatório, pois é conceito completamente lógico e justo – mesmo sem levar-se em conta que trata-se de doutrina católica transmitida a nós pelos apóstolos e que aparece também nas sagradas escrituras. Hoje em dia pode soar como revelação para muitos católicos que para ser católico é preciso acreditar-se na existência do purgatório, pois a existência do purgatório é dogma da Igreja, e para ser católico é preciso endossar todas as doutrinas que a Igreja estabelece como dogmáticas.
A verdade é a verdade, não importa o que alguém pensa ou acredita sobre o assunto. Que muitos não falem hoje em dia a respeito do purgatório não esvazia a sua realidade. O purgatório existe, porque a Igreja ensina que existe, e foi Cristo que o ensinou à Igreja.
As almas dos protestantes sofrem por mais tempo e com maior intensidade no purgatório.
Sabemos que os “reformadores” protestantes do século XVI rejeitaram a doutrina católica do purgatório, embora, como admite Calvino, tenha sido sempre uma crença comum. A venerável Anne Catherine Emmerich discorre com freqüência sobre o purgatório, e dentre as suas revelações uma das mais tristes é que as almas dos protestantes sofrem por mais tempo e com maior intensidade no purgatório, por contarem normalmente com poucos amigos e parentes para orarem por eles. Os “protestantes” que salvam suas almas mas não merecem o céu diretamente acabarão no purgatório como todo mundo. O fato de não crerem no purgatório não os absolve da necessidade de irem para lá. A verdade de Deus permanece a verdade, não importa o que nós como indivíduos possamos crer a respeito.
Thomas A. Nelson, na sua introdução ao Purgatório do padre F. X. Schouppe.
fonte: Bacia das Almas
colaboração: Cristiane Flessak
18.9.07
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