Segundo o empresário, a idéia de entrar para a política já o "fascina" há dois anos, por causa do "amor à pátria" e da revolta com "algumas situações que ocorrem em Brasília". Em entrevista ao estadao.com.br, Maroni diz que a decisão final foi tomada no período de 50 dias em que esteve preso, acusado de favorecimento à prostituição, tráfico interno de mulheres, exploração de prostíbulo e formação de quadrilha.
"Foi na madrugada do dia 8 de setembro. Estava num momento deprimido, triste, angustiado, com a companhia de um gay para quem eu pagava por pequenos serviços na cadeia. Olhei pela janela, vi São Paulo e decidi que iria para a política", disse o empresário. Maroni saiu da carceragem do 13º Distrito no dia 2 de outubro, beneficiado por um habeas-corpus. Durante a estada, ele criou a campanha "free Oscar" (liberte Oscar, em inglês).
A campanha tentará enfatizar a carreira de empresário bem-sucedido. "Quero administrar São Paulo com postura empresarial, sem conchavos." Além do Bahamas, Maroni é dono do Oscar's Hotel, da franquia da revista Penthouse no Brasil e de 8 mil cabeças de gado de corte em Araçatuba, no interior de São Paulo.
A negociação com o PT do B foi feita por advogados do empresário durante o período da prisão. Eles ofereceram a candidatura de Maroni a diversos partidos e alguns "nem quiseram ouvir falar". O empresário já foi filiado ao PT.
Maroni diz ter chances de vencer as eleições. "Você lembra da (Luiza) Erundina, que estava lá embaixo nas pesquisas e ganhou?". Segundo sondagem divulgada pelo Datafolha no início de agosto, a corrida para prefeito em 2008 é liderada pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), seguido da ministra Marta Suplicy (PT). O prefeito Gilberto Kassab (DEM) aparece tecnicamente empatado com Paulo Maluf (PP) e Luiza Erundina (PSB) em terceiro.
De acordo com Maroni, há três motivos para as pessoas votarem nele: o fato de ser "polêmico e sincero", a "história pessoal, com passado limpo" e a "habilidade empresarial".
Uma das promessas do pré-candidato é não incomodar os prédios construídos na cabeceira do Aeroporto de Congonhas, como o do Oscar's Hotel, que poderiam atrapalhar o pouso de aviões. "No Brasil mistura-se política, sexo e crise aérea, esse é o problema." A candidatura de Maroni é fruto exatamente desse cruzamento.
fonte: Estadão
Um comentário:
"Meu amor! o ocó uó tá assuntando no ilé das adés, prá ganhar aqüé.
C cair, é mais uó que o miché.
Que asco!
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