Umbandista, católico, budista, evangélico... O Corinthians é um clube com enorme variação de crenças entre seus atletas. Mas todas elas se unem, no momento, em uma única fé: salvar o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. E vale tudo para tirar o time das últimas. Recorrer a forças sobrenaturais, roda de orações e até promessas.
Um dos mais experientes do elenco, o volante Vampeta sempre aposta nas tradições de sua terra natal, a Bahia. Diante do Santos, por exemplo, disse fazer "um trabalho mais forte do que o de Vanderlei (Luxemburgo)". Agora, não descarta nova oferenda aos orixás.
O goleiro Felipe, também baiano, descarta ajuda do candomblé. O camisa 1, porém, é um dos que mais demonstram sua religiosidade. Deixa um terço dentro do gol e sempre reza antes de as partidas começarem. Até o menino Dentinho, de 18 anos, e novo titular do ataque, resolveu misturar crença e futebol. "Sou budista, não acredito que a equipe vá cair, mas fiz uma pequena promessa de ajudar pessoas com cestas básicas caso escapemos da queda."
O técnico Nelsinho Baptista disse que Deus é quem definirá o futuro do Corinthians. Palavras seguidas pelo atacante Finazzi, presbiteriano. Nada de oferecer algo em troca, contudo. "Não faço promessas. Acredito em Deus, em Jesus e espero que a vontade de Deus não seja o rebaixamento." O grupo ainda conta com vários Atletas de Cristo, evangélicos que sempre se reúnem ou visitam a igreja para orar e agradecer. Não importa qual seja o resultado.
fonte: Estadão
colaboração: Cíntia Rojo [Digno de comentário]
26.10.07
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