19.11.07

Publicitário.com

Como as agências de publicidade e os anunciantes podem reproduzir, na era digital, o sucesso obtido na televisão? Bob Greenberg, um gênio disléxico de 59 anos, presidente da agência R/GA, parece ter a resposta: fundir tecnologia de ponta com imaginação sem limites.

Na sede da empresa, em Nova York, programadores, designers e escritores trabalham lado a lado, desde a criação de conceitos de marca até - se necessário - a construção de aparelhos especiais. "Com nossos equipamentos, criamos coisas que ninguém mais faz", diz Greenberg.

Para a marca de automóveis Dodge, a agência organizou milhares de documentos de engenharia em um supercomputador e, assim, criou um vídeo inédito sobre o processo de criação de carros. É da R/GA, também, o programa que faz versões digitais dos internautas no site Action Hero, da operadora de celular Verizon. São essas grandes idéias, tornadas possíveis pelo domínio da tecnologia, que deram fama a Greenberg. Tal reputação atraiu a atenção e as verbas de gigantes como Nokia e Johnson & Johnson.

Hoje, a R/GA é uma das agências mais premiadas do mundo, a única inteiramente digital na lista principal da Advertising Age. Seu sucesso premia a aposta antecipada de Greenberg na propaganda interativa, feita nos anos 90. Agora, ele quer usar mais tecnologia, na forma de sensores de movimentos e redes sem fio, para reinventar a experiência dos consumidores nas lojas. Soa futurístico, mas trata-se apenas de Greenberg na dianteira. De novo.

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