Lembra do filme Apolo 13? Uma explosão danificara a nave e a missão (pousar na Lua) ficara impossível. A nova missão era trazer a tripulação (viva) de volta. Tentava-se montar um plano de emergência para a reentrada, quando surge novo problema: os níveis de dióxido de carbono subiam sem parar e sem um sistema de filtragem morreria todo mundo. No centro de controle em terra, o líder despeja sobre uma mesa o conteúdo de três caixas cheias de bugigangas que ele sabia existirem na nave.
“Temos de fazer isto” (mostrando um objeto quadrado), “encaixar aqui” (mostrando um objeto redondo), “usando nada além do que temos aqui” (apontando para o monte de bugigangas em cima da mesa). O “filtro” foi montado com um pedaço de mangueira de plástico, fita adesiva, a capa de um manual de vôo, e um pé de meia.
Tudo começa com um senso de propósito; uma missão. O sucesso não teria vindo sem uma límpida clareza sobre o objetivo e as restrições. O herói dos gestores não é o Capitão América, cheio de “vontade política”; não é o palestrante que faz todo mundo chorar; não é o paulocoelhismo (ou o robertocarlismo) cheios de emoções e mágicas. É o McGeiver. Foco absoluto no resultado com os recursos que estão disponíveis.(adaptado de "What Management is" de Joan Magretta)
fonte: blog do Clemente Nobrega
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