Basta dar uma caminhada pelas ruas durante a noite do dia 24 de dezembro para ter a curiosa sensação de que absolutamente ninguém está sozinho. A cada quarteirão, é possível observar duas ou três casas cheias de luzes acesas e enfeitadas por risadas de crianças. Poucos carros trafegam por avenidas e estes poucos parecem transportar pessoas atrasadas para alguma festa.
O comércio '24 horas' dá trégua e fecha as portas e até os seguranças das alamedas mais sofisticadas da cidade desaparecem. É estranho, mas ninguém parece mesmo estar sozinho neste dia...
Porém, escondido pelo próprio silêncio, um grupo de pessoas prefere trocar a ruidosa festividade familiar e o farto cardápio natalino por um aconchegante filme na televisão e um queijo quente no 'tostex'.
Em uma rápida e imprudente análise, alguns diriam que este grupo é composto por pessoas à beira da depressão, avessas a abraços e tapinha nas costas ou traumatizadas pela figura carnavalesca do Papai Noel.
No entanto, basta questioná-las para compreender logo que, de fato, elas apenas não dão a mínima para o tal espírito natalino."Essa ode ao consumismo é muito triste", diz Rafaela. "Dar presentes, enfeitar a casa, toda essa alegria esquisita....não gosto. Acho ruim até as musiquinhas", comenta. Leia +
fonte: UOL
26.12.07
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