A inspiração pode vir da mitologia: Zeus, Têmis, Vênus, Netuno ou Morpheu. Da Bíblia: Sodoma, Iscariotes ou Zaqueu. Da geografia: Veneza, Roterdã ou Alasca. Do zoológico mais próximo: Rapina, Hiena, Lacraia, Zebra ou Camaleão. Ou até mesmo de um dicionário de inglês: Hurricane, Game Over, Wood Stock, Pen Drive ou Firewall. Para formar a maioria dos nomes das operações da Polícia Federal, o uso de metáforas é liberado.
A prática de batizar as ações teve início com os militares (a Operação Condor, de perseguição e morte de políticos de esquerda nos anos 70, é a de mais triste lembrança). E desde que o DPF (Departamento de Polícia Federal) foi criado, em 1944, o batismo existe na corporação para padronizar uma investigação e facilitar a organização das centenas de réus, investigados, empresas ou órgãos públicos envolvidos nos casos, e que devem prestar contas à Justiça.
No início, os nomes eram usados apenas no âmbito interno do órgão. Com a proliferação de ações pelo país, o órgão - que não confessa - passou a divulgar amplamente os tais apelidos, que acabaram virando tradição e uma discreta, mas existente, jogada publicitária.
fonte: UOL
,
colaboração: Alzira Sterque
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário