Parece um Maracanã
Nos Estados Unidos, o pastor Joel Osteen, da Igreja Lakewood,
prega para uma multidão de 16 000 fiéis num ginásio esportivo
convertido em templo ao custo de 95 milhões de dólares
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A religião cristã que mais cresce no mundo é a evangélica. No Brasil, seus adeptos representam hoje 18% da população – há duas décadas, essa cifra era de 7%. O crescimento do rebanho evangélico é igualmente expressivo em países da Ásia, como Coréia do Sul, Indonésia e Cingapura, na América Central e até mesmo no Leste Europeu.
A evidência mais pujante do avanço dos evangélicos são os megatemplos construídos nos últimos anos para sediar seus cultos. Com o objetivo de atender aos ritos animadíssimos comandados pelos pastores, os novos templos são verdadeiras casas de espetáculos, com sistemas de som e luz semelhantes aos dos shows de rock e telões que garantem uma visão perfeita de tudo o que acontece nos cultos. A maioria delas tem assentos estofados para acomodar todos os fiéis.
Como aponta a historiadora americana Jeanne Halgren Kilde no livro When Church Became Theatre (Quando a Igreja se Transformou em Teatro, inédito no Brasil), com o passar dos anos as igrejas evangélicas começaram a privilegiar o formato de anfiteatro em detrimento da arquitetura das igrejas tradicionais. Primeiro, porque a organização em auditório permite que os fiéis vejam melhor o pastor, a estrela do show. Segundo, porque se amplifica a atmosfera de comoção e envolvimento dos fiéis quando entoam hinos religiosos.
A impressionante fotografia que abre esta reportagem, nas duas páginas anteriores, foi tirada durante um culto na Igreja Lakewood, em Houston, no Texas. O santuário tem capacidade para abrigar 16 000 pessoas e recebe uma média de 40 000 fiéis por semana. Originalmente, o prédio da La-kewood era o ginásio esportivo do time de basquete Houston Rockets.
A congregação gastou 95 milhões de dólares na conversão do imóvel. O teto conta com um sistema de iluminação que muda de cor conforme o culto se desenvolve: o azul invade o ambiente durante os sermões, e o amarelo, quando são executadas músicas ao som de guitarras.
Estima-se que somente em equipamentos a igreja tenha gasto 4 milhões de dólares. Tudo para garantir que o pastor seja ouvido e visto por todos. "É necessário muito dinheiro para espalhar a palavra de Deus pelo mundo, e as grandes igrejas estão em melhor posição para cumprir essa tarefa", disse a VEJA o americano Joel Osteen, pastor-chefe da Igreja Lakewood. (continua)
fonte: Veja
4 comentários:
Esse pastor da Lakewood é um perigo. Um tanto triunfalista, para ser bonzinho e evitar mts julgamentos. O SBT fez uma reportagem há alguns meses sobre o boom do gospel nos EUA e ele foi entrevistado. Coisa séeeria.
o reverendo osteen mostra coragem e disposição em cumprir a tarefa da pregação contemporanea. vi uma entrevista que ele deu a larry king e gostaei.
graça e paz a todos..
enquantos muitos cristicam o trabalho e o crecimento dele,se tem ou não isso ou aquilo nos templos,o rebanho cresce ou seja ele recebe pérolas em sua coroa..creio q é hora de parar de criticar isso ou aquilo e começar a trabalhar tb...
Deus abençõe....
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concordo com voçê andreia, o pastor
joel osten é uma voz emergente no cenario cristão mundial, e acho que ja está influenciando a igrja comtemporanea, ele é uma benção.
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