Como falar sobre espiritualidade, amor, paz e justiça a partir do filme Tropa de Elite? Para Ed René Kivitz, uma questão é primordial: reconhecer a “autoridade das autoridades: Deus”. Assim, é possível abordar o caráter religioso, como normatizador ou construtor da consciência.
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Estabelecido este parâmetro, antes de mais nada é preciso observar que a expressão bíblica “não matarás”, integrante dos Dez Mandamentos da história judaico-cristã, melhor seria traduzida como “não assassinarás” ou “não construirás uma sociedade que mata”. Matar, sem assassinar, segundo Kivitz, é a morte que não ocorre como forma de retaliação, sem ser motivada pelo ódio.
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A retaliação ou a vingança, aliás, seria uma errônea interpretação da Lei de Talião, “olho por olho, dente por dente”, já que esta determina o grau justo para que alguém exerça seu direito, uma vez que a ação de quem revida sempre supera o ato que a gerou.
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A retaliação ou a vingança, aliás, seria uma errônea interpretação da Lei de Talião, “olho por olho, dente por dente”, já que esta determina o grau justo para que alguém exerça seu direito, uma vez que a ação de quem revida sempre supera o ato que a gerou.
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Porém, em oposição aos Dez Mandamentos e à Lei de Talião, Jesus Cristo apresentou outras alternativas para lidar com a violência, dentre elas: virar a outra face, amar e abençoar o inimigo.
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E como seria possível para a polícia, órgão que tem legitimidade perante o Estado e perante a sociedade, conter a violência? Para Kivitz, “conter a violência é diferente de conter bandido. Quando a polícia e o Estado entram no ciclo de ódio, eles retroalimentam a violência e precisam ser parados, pois não se constrói uma sociedade de paz sem justiça e é impossível construir uma sociedade de justiça sem a legalidade. Tudo que está acima da lei ou fora da lei é barbárie”.
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E como seria possível para a polícia, órgão que tem legitimidade perante o Estado e perante a sociedade, conter a violência? Para Kivitz, “conter a violência é diferente de conter bandido. Quando a polícia e o Estado entram no ciclo de ódio, eles retroalimentam a violência e precisam ser parados, pois não se constrói uma sociedade de paz sem justiça e é impossível construir uma sociedade de justiça sem a legalidade. Tudo que está acima da lei ou fora da lei é barbárie”.
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Portanto, a atuação da sociedade norteia a construção da cultura de paz, através da formação de uma consciência de paz. Para isso, o teólogo cita Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”.
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Um comentário:
Pava, se eu morasse em Sampa eu realmente teria ido na Palestra, achei mt interessante o tema, e o preço é acessivel, porém não teve forma de fazé-lo
parabéns por realiza-lá! pelo que parece vc é um velho amigo do Ed René Kivitz, não é mesmo?
abração Pava
fica com Deus
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